Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1888
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFiguerêdo, Célia Alves da Cruz-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9911099249450080por
dc.contributor.advisor1Cadena, Paulo Henrique Fontes-
dc.contributor.referee1Alexandre, Jucieldo Ferreira-
dc.contributor.referee2Amaral, Walter Valdevino do-
dc.date.accessioned2024-07-01T19:26:57Z-
dc.date.issued2023-09-11-
dc.identifier.citationFIGUERÊDO, Célia Alves da Cruz; CADENA, Paulo Henrique Fontes. Memória histórica da Comunidade Quilombola Timbó de Garanhuns. 2023. 107 fl. Relatório técnico (Mestrado) - Universidade Católica de Pernambuco. Programa de Pós-graduação em História. Mestrado Profissional em História, Recife, 2023.por
dc.identifier.urihttp://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1888-
dc.description.resumoO presente relatório dialoga com a pesquisa científica desenvolvida ao longo de anos pelos pesquisadores, antropólogos e historiadores, Jhonny Cantarelli, Janine Primo Carvalho Meneses, José Maurício Arruti e José Eduardo da Silva, sobre a comunidade quilombola de Timbó, um patrimônio cultural, vivendo sob a ameaça de perder sua identidade histórica em decorrência da ausência de investimentos governamentais para manter sua existência. O esquecimento, encarado por muitos estudiosos dos quilombos no Brasil, remete ao descaso proposital para enterrar o passado que insiste em se manter vivo. Tal passado espelhado na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, edificada pela própria comunidade quilombola, mantém-se como símbolo da resistência: um patrimônio cultural que merece proteção como forma de se manter a diversidade cultural nacional. Segundo Munanga (1996) os povos quilombolas brasileiros são originários de Angola e Zaire, principalmente dos grupos Lunda, Ovimbundu, Mbundu, Kongo, Imbangala. Gomes (2015) registrou o aparecimento de quilombo na data de 1575 na Bahia, nos canaviais e engenhos. Já Carvalho (1996) ressaltou que os escravizados revoltados com o trabalho forçado e os maus tratos dos senhores, fugiam para matas, usadas como esconderijo. Nesse cenário, a formação histórica da comunidade do Timbó tem como característica principal a chegada de José Vitorino e a imagem da santa que o protegia. Ao instalar-se nas proximidades de Garanhuns, inicia uma nova família ao casar-se com uma mulher nativa. Juntos criam seus filhos e acolhem outros fugidos, dando surgimento a um quilombo. Igualmente a tantos outros espalhados pelo território brasileiro, resistem à opressão em busca da liberdade. Religião, territorialidade, ancestralidade, memória, resistência e o empenho pela liberdade compõem o lendário da comunidade de Timbó. As narrativas de Cantarelli, Emerson Araújo da Silva e José Carlos Lopes da Silva revelaram que os quilombolas enfrentam ausência de políticas públicas para a educação, saúde e conservação da história cultural. Aos poucos, a história guardada na memória dos mais velhos vai sendo esquecida à medida que estes falecem e os jovens desconhecem suas origens e alguns nem se identificam como quilombolas. Portanto, a elaboração e a divulgação da Cartilha, produto dessa pesquisa, disponibilizada no formado físico e online visa contribuir para manter a memória do quilombo do Timbó viva.por
dc.description.abstractThis report aims to endorse the scientific research that has been developed by researchers, anthropologists and historians, José Maurício Arruti, Jhonny Cantarelli, Janine Primo Carvalho Meneses and José Eduardo da Silva on the Quilombola community of Timbó. A cultural heritage living under the threat of losing its historical identity, due to absence of governmental investments to maintain its existence. Forgetfulness, faced by many researchers who study the Quilombos in Brazil, reminds of the designed neglect to bury the past that insists on staying alive, mirrored by the Church of Nossa Senhora de Nazaré, built by the Quilombola community itself and it remains a symbol of resistance, a cultural heritage that deserves protection as a way of maintaining national cultural diversity. According to Munanga (1996) Brazilian quilombola peoples originate from Angola and Zaire, mainly from the Lunda, Ovimbundu, Mbundu, Kongo and Imbangala groups. Gomes (2015) recorded the appearance of quilombos in 1575 in Bahia, in sugarcane fields and sugar mills. Carvalho (1996) highlighted that enslaved people, angry with forced labor and mistreatment by their masters, fled to forests, used as hiding places. In this scenario, the historical formation of the Timbó community has as its main characteristic the arrival of José Vitorino and the image of the saint who protected him, when he settles in the vicinity of Garanhuns he starts a new family by marrying a native woman, together they raise children, and they welcome other fugitive captives giving rise to a Quilombo. Like so many others spread across Brazilian territory, they resist oppression in search of freedom. Religion, territoriality, ancestry, memory, resistance and commitment to freedom, make up the legend of the Timbó Community. The narratives of Cantarelli, Emerson Araújo da Silva and José Carlos Lopes da Silva revealed that the quilombolas face the absence of public policies for education, health, conservation of cultural history, little by little the history kept in the memory of the elderly is being forgotten as they die and young people are unaware of their origins and sometimes do not even identify themselves as quilombolas. Therefore, the elaboration and dissemination of the Booklet, product of this research, made available in physical format and online, aims to contribute in maintaining the memory of Quilombo of Timbó alive.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Biblioteca Central (biblioteca@unicap.br) on 2024-07-01T19:26:57Z No. of bitstreams: 2 Ok_celia_alves_cruz_figueredo_RELATORIO.pdf: 6357115 bytes, checksum: f956a919115314566849322fa1c22451 (MD5) Ok_celia_alves_cruz_figueredo_PRODUTO.pdf: 28928740 bytes, checksum: 6bddb5eeadab14d04a0a3f8694d44858 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-07-01T19:26:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Ok_celia_alves_cruz_figueredo_RELATORIO.pdf: 6357115 bytes, checksum: f956a919115314566849322fa1c22451 (MD5) Ok_celia_alves_cruz_figueredo_PRODUTO.pdf: 28928740 bytes, checksum: 6bddb5eeadab14d04a0a3f8694d44858 (MD5) Previous issue date: 2023-09-11eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Católica de Pernambucopor
dc.publisher.departmentDepartamento de Pós-Graduaçãopor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUNICAPpor
dc.publisher.programMestrado em Históriapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectDissertaçõespor
dc.subjectQuilombolas - Gravatá (PE) - Históriapor
dc.subjectPatrimônio culturalpor
dc.subjectPernambuco - Históriapor
dc.subjectDissertationseng
dc.subjectQuilombolas - Gravatá (PE) - Historyeng
dc.subjectCultural heritageeng
dc.subjectPernambuco - Historyeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.titleMemória histórica da Comunidade Quilombola Timbó de Garanhuns.por
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ok_celia_alves_cruz_figueredo_RELATORIO.pdfRelatório na íntegra6,21 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar
Ok_celia_alves_cruz_figueredo_PRODUTO.pdfProduto na íntegra28,25 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.