Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/224
Tipo do documento: Dissertação
Título: A presença da linguagem plástica na ação clínica: diálogos com a perspectiva fenomenólogica existencial
Autor: Silva, Mércia Gomes da 
Primeiro orientador: Barreto, Carmem Lúcia Brito Tavares
Primeiro membro da banca: Amazonas, Maria Cristina Lopes de Almeida
Segundo membro da banca: Szymanski, Heloisa
Resumo: Este estudo parte de interrogações provenientes da experiência da autora como psicóloga em diferentes contextos clínicos, nos quais utilizou a expressão plástica. Objetiva compreender como se dá a presença da linguagem plástica na ação clínica em uma perspectiva fenomenológica existencial, além de apresentar a presença da linguagem plástica em diferentes práticas clínicas e discutir a ação clínica psicológica sob uma perspectiva fenomenológica existencial. Sua base fenomenal acolhe a experiência da pesquisadora e de psicólogas clínicas que se dispuseram a participar como interlocutoras. O procedimento de colheita das narrativas aconteceu via entrevista/depoimento, que permitiu o compartilhamento de experiências sobre o fazer clínico das participantes e via Diário de Bordo para registro da experiência da autora/pesquisadora. Através deste contexto, percorre-se sentidos traçados em diferentes modalidades de práticas clínicas desenvolvidas pelas quatro interlocutoras, objetivando oferecer suporte psicológico àqueles que buscam (re) pensar sobre o cuidado e o modo como conduzem suas existências. A aproximação e interpretação das experiências, inspirada na Analítica do Sentido desenvolvida por Dulce Critelli, aponta como a linguagem plástica pode assumir uma posição de presença e entrelaçamento com o trabalho clínico, de modo que, de tão entremeadas que se apresentam e acontecem, não é possível reduzi-las a uma lógica de mero uso ou aplicação técnica. Nessa direção, a linguagem plástica é refletida como mais próxima de uma dimensão poética e gestual, uma vez que foge às relações causais e explicativas tal como cotidianamente a linguagem tem sido moldada em nosso tempo. São tecidas considerações que apontam para um entendimento de que a ação clínica − em um movimento de errância e construção de sentidos − contribui para que as pessoas possam implicar-se e cuidar de suas existências a partir da ampliação da experiência que fazem com a própria linguagem. Perspectiva esta atrelada a uma noção que considera a íntima relação entre ser, sentir, pensar e agir no mundo. Desse modo, compreende a ação clínica como uma oportunidade de escuta e acolhimento às dimensões ética, estética/sensível e poética que compõem a existência, valorizando o horizonte compreensivo do cliente/usuário/grupo para que possa se apropriar do modo como está sintonizado no mundo.
Abstract: This study starts from questions originated by the author s experience as a psychologist in different clinical contexts, in which the plastic expression was used. The study aims to understand how the presence of the plastic language works on the clinical action under an existential phenomenological perspective, to present the presence of the plastic language in different clinical practices and discuss the clinical psychology action under an existential phenomenological perspective. The phenomenal basis is given by the researcher s experience and by clinical psychologists who accept to participate as interlocutors. The narratives collection procedure happened through interviews/testimonials, that allowed the exchange of experiences regarding the clinical practices of the participants and through a field report where the author/ researcher s experiences were registered.Through this context it is possible to go along different senses outlined in different clinical practices modalities developed by the four interlocutors. Aiming to offer psychological support for those who look toward (re)thinking about care and the way they lead their existences. The approaching and interpretation of the experiences, inspired on the analytics sense developed by Dulce Critelli points how plastic language can assume a position of presence and interlacement with the clinical work, so that, presenting and happening in a so interspersed way, is not possible to reduce to a logic of mere use or technical application. On this direction, plastic language is reflected as being closer to a poetic and gestural dimension, once that it runs away from causal and explicative relations as language has been daily molded in our times. Considerations are set concerning an understanding that clinical action in an errant movement and senses building contributes for the people to imply and care about their existences starting from the experience s expansion they make with their own language. This perspective is linked to a notion that considers the intimal relation among being, feeling, thinking and acting in the world. This way, understand the clinical action as an opportunity of listening and embracement to ethical, esthetic/sensible and poetical dimensions that composes existence. Giving value to the client/user/group s comprehensive horizon so they can appropriate the way they are connected to the world.
Palavras-chave: psicologia
fenomenologia existencial
arte-terapia
criatividade - aspectos psicológicos
arte - psicologia
dissertações
psychology
existential phenomenological
art therapy
creativity - psychological aspects
art - psychology
dissertations
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade Católica de Pernambuco
Sigla da instituição: UNICAP
Departamento: Psicologia Clínica
Programa: Mestrado em Psicologia Clínica
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/224
Data de defesa: 30-Abr-2015
Aparece nas coleções:Psicologia Clinica

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
mercia_gomes_silva.pdf633,79 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.