@MASTERSTHESIS{ 2019:1633601297, title = {Formulação de produtos de higiene oral à base de biossurfactante e quitosana fúngica.}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1165", abstract = "O uso de surfactantes químicos nos cremes dentais e enxaguatórios bucais, assim como o flúor e clorexidina, trazem um alerta devido à toxicidade desses compostos. Em busca de produtos alternativos, que sejam pouco tóxicos, a quitosana, potente agente antimicrobiano, e os biossurfactantes, que apresentam propriedades umectantes, espumantes e antimicrobianas, vêm despertando o interesse das indústrias na fabricação de produtos que atendam ao mercado atual e sejam biocompatíveis. No presente estudo, três biosurfactantes, dois deles produzidos pelas bactérias Pseudomonas aeruginosa UCP 0992 (BP) e Bacillus cereus UCP 1615 (BB) e um pela levedura Candida bombicola URM 3718 (BC), bem como a quitosana de fungos mucorales, foram utilizados na formulação de cremes dentais e enxaguatórios bucais em substituição aos similares químicos. Para as formulações, a quitosana foi caracterizada e os biossurfactantes foram produzidos e isolados. O óleo essencial de Mentha peperita (OEM) e o fluoreto de sódio comerciais foram utilizados como principios ativos. A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada para as substâncias testes isoladas e nas formulações, assim como testes de toxicidade por MTT para as linhagens celulares L929 (fibroblasto de camundongos) e RAW 264.7 (macrófagos de camundongos). A quitosana teve rendimento em biomassa de 60,6 mg/g, apresentando bandas caracteristicas ao polímero e grau de desacetilação de 80%. Os biossurfactantes BP, BB e BC reduziram a tensão superficial da água de 70 mN/m para 30, 29 e 26,5 mN/m, respectivamente. Todas as substâncias estudadas apresentaram atividade antimicrobiana para os micro-organismos cariogênicos testados nas formulações dos enxaguatórios. As combinações entre os BC e BP com a quitosana demonstraram efeito aditivo para a maioria dos micro-organismos. Já a associação entre os BC e BB com o OEM apresentou efeito aditivo apenas para E. coli. A toxicidade foi inferior ao enxaguatório comercial. As formulações de creme dental contendo os biossurfactantes, a quitosana ou o fluoreto de sódio como princípios ativos apresentaram CIM para Streptococcus mutans. As combinações entre os BC e BP com a quitosana demonstraram efeito aditivo para S. mutans, sendo indiferente para BB com quitosana. Todos os cremes dentais formulados apresentaram-se atóxicos Todas as formulações inibiram a viabilidade celular de S. mutans no biofilme formado, sendo similar ao creme comercial testado. Os resultados obtidos validam que os enxaguatórios bucais e os cremes dentais com biossurfactantes em associação a quitosana são uma alternativa segura, eficaz e natural para o controle de micro-organismos orais em relação aos produtos comerciais disponíveis.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }