@MASTERSTHESIS{ 2019:1193253610, title = {Do feminino mais além do falo à escrita feminina em Clarice Lispector.}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1167", abstract = "Enquanto a escrita fálica, também chamada de escrita oficial ou tradicional, integra o registro simbólico em um processo de representação pela/da palavra, a escrita feminina subverte esse princípio ao se aproximar do Real, isto é, daquilo que não pode ser nomeado ou representado pois está aquém e além da linguagem. Como o feminino que, para a Psicanálise, escapa a tudo que se possa dizer dele. Nesse sentido, partindo do conceito de escrita feminina desenvolvido por Lucia Castello Branco, este trabalho busca demonstrar o modo como essa escrita se revela de maneira fecunda na obra de Clarice Lispector, mais especificamente nos romances Perto do coração selvagem (1943), A paixão segundo G.H. (1964) e A hora da estrela (1977). O percurso se deu a partir de um duplo bordejar: primeiro, pesquisando as noções psicanalíticas de feminino e de escrita, além da teoria existente sobre o conceito de escrita feminina tanto na Psicanálise quanto na Literatura, para, em um segundo momento, fazer conexões com o texto dessa escritora. A leitura das obras clariceanas, baseada nessas questões, demonstrou o quanto com sua escrita feminina, Clarice Lispector oferece avanços teóricos à noção psicanalítica de feminino, aos seus desdobramentos na escuta clínica contemporânea e ao campo imaginário a partir do qual as mulheres se constituem como sujeitos, desvelando um mais além da referência ao falo que acaba por ampliar as possibilidades de se falar da mulher, do feminino e da feminilidade.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }