@MASTERSTHESIS{ 2019:1846318397,
 	title = {Produção de biossurfactante por cândida sphaerica UCP 0995 para aplicação na remoção de poluentes ambientais gerados pela indústria de petróleo.},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1250",
 	abstract = "Os biossurfactantes são compostos de origem microbiana e apresentam inúmeras
 vantagens frente aos surfactantes sintéticos como diversidade estrutural, baixa toxicidade,
 biodegradabilidade, capacidade de ação em ambientes extremos, e de serem produzidos a
 partir de fontes renováveis. Portanto, o presente estudo tem como objetivo maximizar a
 produção de um agente surfactante a partir de Candida sphaerica UCP 0995 utilizando
 resíduos industriais 9% de óleo vegetal de soja, 9% de milhocina como substratos de baixo
 custo em um biorreator de 4 L a partir de um planejamento fatorial 23 com ponto central. Os
 efeitos e interações da velocidade de agitação (150, 175, 200, 250 e 275rpm), aeração (0,
 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0vvm) e tempo de cultivo (96, 108, 120, 132 e144h) sobre a tensão
 superficial e o rendimento foram avaliados. Os resultados mostraram que a melhor condição
 obtida foi através da agitação de 175 rpm, aeração de 1,5 vvm e tempo de cultivo de 132
 horas, com uma redução da tensão superficial de 25,00 mN/m e com um rendimento em
 biossurfactante de 8,50 g/L e uma Concentração Micelar Crítica de 0,2 g/L. A capacidade
 tensoativa e emulsificante do biossurfactante foi investigada sob condições extremas de
 temperatura, salinidade e pH, demonstrando sua estabilidade. A investigação da
 composição química por espectroscopia no infravermelho, ressonância magnética e
 cromatografia gasosa revelou que o biossurfactante estudado é um glicolipídio. Foram
 realizados testes de citotoxicidade através do método de MTT frente a linhagem celular
 L929 (fibroblasto de camundongos), onde observou-se que não apresentou citotoxicidade
 nas concentrações de biossurfactante testada. Em seguida, o biossurfactante foi submetido
 a diferentes metodologias para ser formulado como aditivo comercial. A biomolécula
 manteve-se estável ao longo de 120 dias à temperatura ambiente de 28°C após adição de
 sorbato de potássio como conservante. Testes de biorremediação foram realizados para
 analisar a eficácia do biossurfactante isolado e sua espécie microbiana produtora na
 remoção de óleo em solo e água do mar contaminada. O biossurfactante bruto ou isolado
 apresentou eficiência na remoção de 67% - 70% do óleo de motor em solo contaminado em
 condições estáticas. Já para os ensaios cinéticos 90% do óleo motor contido em solo foi
 removido no período de 90 dias. Enquanto que os testes realizados em água do mar foram
 obtidos 85% de remoção do óleo. Os resultados obtidos demonstraram que o
 biossurfactante de C. sphaerica UCP 0995 apresenta propriedades promissoras como
 agentes de remediação de compostos hidrofóbicos em águas e solos.",
 	publisher = {Universidade Católica de Pernambuco},
 	scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais},
 	note = {Departamento de Pós-Graduação}
}