@MASTERSTHESIS{ 2020:1916096457, title = {A "Hiper" atividade como linguagem corporal na criança.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1266", abstract = "A clínica psicanalítica com crianças se confronta com os sintomas de uma época mesclada. O que se vê, na atualidade, é uma exigência de eficiência e de produtividade que requer a aceleração do corpo e da mente. Paradoxalmente, as crianças “hiperativas”, como manifestações do ser criança na atualidade, são vistas como expressão de “anormalidade” e, no entanto, elas são uma imagem representativa do incômodo e das dificuldades de lidar com tais exigências. Neste trabalho, objetivamos refletir sobre a “hiper” atividade corporal da criança como expressão do seu mal-estar infantil, a partir da contextualização dos conceitos psicanalíticos de pulsão, estádio do espelho e constituição do sujeito. Discutiremos a constituição da Imagem Inconsciente do Corpo, conceito descrito por Françoise Dolto, como uma maneira de compreender a “hiper” atividade corporal da criança, expressa pelo excesso de atividade motora, enfatizando a noção de “castrações simbolígenas” para designar as provas que a criança deve enfrentar para seu desenvolvimento. Por fim, analisamos a questão da linguagem corporal como expressão do sofrimento da criança com base em um caso clínico ilustrativo, conhecido pelo “Caso Rosa” analisado por Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros, sob o enfoque lacaniano. Propomos uma nova leitura para tal caso com os elementos da clínica de Dolto, especialmente tomando o conceito de Imagem Inconsciente do Corpo. Nesse caso, a criança diagnosticada com a etiqueta científica de TDAH responde à condição de ser concebida sem mediação com a linguagem do outro materno. Aqui, buscamos abordar a massificação do diagnóstico infantil que se opõe à construção de um saber sobre o que está na causa do sintoma do sujeito e, é nesse sentido que trazemos a “hiper” atividade distinta da hiperatividade. O primeiro termo como linguagem corporal, podendo comunicar o mal-estar infantil, pelo viés da singularidade; e o segundo termo alude aos quadros clínicos de TDAH, descrito pelo DSM-V.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }