@MASTERSTHESIS{ 2020:2058367925, title = {Avaliação do desenvolvimento da Salicorni neei Lag Submetida a diferentes espaçamentos de cultivo.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1285", abstract = "No Brasil, os solos salinos ocupam cerca de 160.000 km2 ou 2 % do território nacional, com predominância na região semiárida nordestina. No nordeste brasileiro o uso dos recursos hídricos é limitado devido à elevada concentração de sais, pois grande parte da região está situada sobre rochas cristalinas e o contato, por longo tempo, no subsolo, entre a água e esse tipo de rocha, leva a um processo de salinização. O método mais utilizado para a dessalinização de água no Nordeste tem sido o processo de osmose reversa que, também, implica na geração de uma água residuária (rejeito). O cultivo de halófitas em áreas degradadas pela salinização é uma alternativa para reutilização do solo e destino para efluentes com salinidade elevada. Dentre as halófitas pertencentes à flora brasileira, encontra-se a Salicornia uma planta que tolera elevados níveis de salinidade intersticial e que pode atuar na fitorremediação de áreas sujeitas a degradação por sais. Assim, nesse estudo analisou-se o efeito de espaçamentos entrelinhas e entre plantas sobre o crescimento e a produtividade da halófita Salicornia neei irrigada com rejeito de dessalinizador. O cultivo foi realizado em canteiros cujos espaçamentos correspondeu a 5, 10, 15, 20, 30 e 40 cm entre linhas e plantas, por seis meses. Após coleta, análises laboratoriais e estatística, os resultados indicam que a maioria das determinações bromatológicas apresentou valores mais eficientes no espaçamento 15x15 cm: peso da matéria seca - PMS (9.353,0 kg/ha); nitrogênio total - NT (3,09 %); proteína total - PT (19,31 %); fibra detergente ácido - FDA (30,50 %); fibra detergente neutro - FDN (38,15 %); fibra total - FT (26,71 %) e Extrato Etéreo - EE (1,91 %). Em relação à fitoextração pela Salicornia neei, os espaçamentos mais eficientes foram: 20x20 cm para o sódio - Na (15,5 %); 30x30 cm para o potássio - K (3,00 %) e 40x40 cm para o cálcio - Ca (4,18 %) e o magnésio - Mg (3,90 %).", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }