@MASTERSTHESIS{ 2020:734588280, title = {Desenvolvimento de um compósito com propriedade corta-fogo à base de gesso e cinzas de carvão mineral.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1340", abstract = "Entre os principais materiais de construção civil o gesso tem se destacado, sobretudo para fabricação de pré-moldados. Nos Estados Unidos e na Europa existem mais de quinhentas aplicações para o gesso, enquanto que no Brasil essas diferentes aplicações são em torno de trinta e cinco. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se desenvolver mais aplicaçoes para que o gesso continue a se apresentar como um dos recursos de desenvolvimento da Região Nordeste do Brasil; denominado por parte de alguns aficionados da cadeia gesseira de o “Ouro Branco”. Essas novas aplicações do gesso envolvem o reaproveitamento de resíduos industriais, como forma de uso racional de reservas de cinzas de carvão mineral para produção de compósito, as quais podem tornar a atividade gesseira mais sustentável. As cinzas são resíduos sólidos, oriundos da combustão do carvão mineral, sendo um dos principais passivos ambientais em Usinas Termoelétricas (UTE’s) que utilizam o carvão mineral como matriz energética. A cinza de carvão mineral é um resíduo bastante conhecido e abundante, mas sem uma aplicação eficiente ainda definida. Contudo pode ser aplicada em processos industriais que permitam o desenvolvimento de materiais de construção, desde que essa aplicação permita seu uso de forma segura, tornando extremamente importante a sua reutilização, ao ponto de proporcionar uma destinação sustentável. Nesta pesquisa o gesso e a cinza de carvão mineral foram misturados para a obtenção de um compósito de propriedades corta-fogo. O compósito proposto compreendeu um material para confecção de blocos de divisória com propriedade corta-fogo, necessária à segurança em certos recintos de convivência ou que abrigam equipamentos que envolvem o manuseio de materiais combustíveis (sala de transformadores e disjuntores em alta tensão em subestações de potência). Foram confeccionados corpos de prova como também, divisórias deste compósito que foram submetidos a condições propícias à propagação de chamas. Entretanto, para garantir uma quantidade de água presente na amostra, a técnica foi aplicada a blocos de divisória maciços e em escala comercial. As temperaturas na superfície dos blocos, em contato com uma chama de GLP (6054°C), e em diferentes posições no interior dos mesmos, foram monitoradas. Um modelo polinomial de regressão indicou uma redução percentual de temperatura da ordem de 23%, por 120 minutos, para a superfície do bloco confeccionado com um teor de cinza de carvão mineral de 40%. Esta redução na temperatura demonstra o potencial do uso da cinza de carvão mineral na confecção de blocos de divisórias corta-fogo, possibilitando assim edificações mais seguras e sustentáveis.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }