@MASTERSTHESIS{ 2020:1747732022, title = {Tradição e inovação são passos de uma mesma dança?: o convívio multigeracional no ambiente corporativo.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1380", abstract = "Cenário: O mundo cada vez mais contraditório e complexo exige lideranças inovadoras que encontrem caminhos para possibilitar a solução dos graves problemas que afetam os indivíduos, as organizações e a sociedade. Esse mundo em ebulição, provocado por mudanças à velocidade foguete, tem legado, dentre outros sofrimentos, uma sensação de angústia que se reflete nas relações do ser humano. Ao mesmo tempo surge a quarta revolução industrial, que tem projetado uma transformação contundente nas formas de se viver, de sonhar, de desejar e, de modo específico, nas formas de se trabalhar e o próprio sentido do trabalho. Nessa direção, os avanços tecnológicos impõem às empresas uma nova maneira de atuar no mercado e novas estratégias para mitigar os impactos que possam ocorrer nas relações profissionais. Observa-se em atividade no mundo corporativo, gestões que remontam a quatro gerações: Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964), X (nascidos entre 1965-1980), Y (nascidos entre 1981 e 1997) e Z (nascidos a partir de 1998). Diante dessa configuração da força de trabalho são crescentes os desafios para os gestores no desenvolvimento de equipes multigeracionais para trabalharem em sintonia com os objetivos empresariais. A partir desse contexto, o objetivo deste trabalho, de modo geral foi o de compreender os movimentos que se dão no mundo corporativo, considerando, sobretudo, o encontro multigeracional e as pressões exercidas pelas sucessivas revoluções industriais. Especificamente procuramos historicizar o mundo do trabalho e suas revoluções significativas; cartografar os movimentos que se dão no convívio multigeracional e problematizar o mundo do trabalho a partir dos impactos provocados pelas sucessivas revoluções industriais nas corporações. Para subsidiar o campo-tema objeto deste estudo, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, transversalizada por diretrizes cartográficas. As entrevistas narrativas foram realizadas online com oito profissionais que atuam em duas empresas privadas. O diário de campo foi também recurso utilizado, cujas narrativas co engendraram com as dos participantes, a experiência descrita nesta dissertação. As produções narrativas foram iluminadas pelos aportes teóricos de Gilles Deleuze, Felix Guattari. Resultados e Discussão: Das entrevistas emergiram seis planos de análise: Plano 1 Convívio multigeracional: sinais de conflitos? Plano 2 Poder, autoridade e hierarquia: encontro entre gerações; Plano 3 Aprendizagem: há potência no encontro multigeracional? Plano 4Tecnologia: facilidades e dificuldades para as gerações; Plano 5 Choque pandêmico e Home - oficce: subjetivações provocadas pela Covid 19. Os participantes sugerem que existem conflitos nas empresas, embora não se apresentem em níveis de gravidade que possam impactar a dinâmica dos grupos. A aprendizagem dos profissionais ocorre tanto de modo formal como informal. Em relação às novas tecnologias, observou-se a dificuldade das gerações mais antigas, principalmente, os Baby Boomers e a facilidade com que as gerações mais novas, notadamente a geração Z manuseiam os ferramentais tecnológicos. A pandemia da Covid 19 provocou dificuldades para os profissionais quanto aos seus espaços privados serem transformados de um momento para outro em espaço laboral. No que diz respeito ao trabalho em home office, a jornada laboral, para alguns participantes, assumiu praticamente as horas que eram dedicadas ao lazer, às refeições e ao cotidiano familiar. Os participantes apontam como principais características das empresas o respeito entre pares e gestores e as trocas de experiencias entre as diversas gerações. Considerações Finais: embora, a literatura apontasse, quase como imperativo, que o encontro de gerações no ambiente laboral provocava conflitos adversos, não foi o que encontramos em nossa pesquisa. Nas empresas percebe – se que os conflitos existem de modo diluído. As relações entre os participantes, seus pares e gestores primam por um ambiente laboral onde permeia um clima organizacional respeitoso, cooperativo e saudável, apontando que as empresas valorizam o ser humano.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }