@MASTERSTHESIS{ 2021:225439820, title = {Aplicação da Eichhornia Crassipes no tratamento de ambientes contaminados por petroderivados.}, year = {2021}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1407", abstract = "Os derramamentos de petroderivados e metais pesados são considerados tóxicos para os ecossistemas, por apresentarem grandes quantidades de xenobióticos. Dentre as possíveis soluções para o tratamento desses poluentes, estão os wetlands contruídos, através dos quais é possível realizar processos de fitorremediação, e o uso de biossurfactantes, que são agentes tensoativos biodegradáveis. Nesse contexto, as macrófitas da espécie Eichhornia crassipes, plantas que impactam o meio ambiente por se proliferarem rapidamente, foram investigadas no tratamento desses poluentes na formação de wetlands e como fonte de surfactantes. Inicialmente, a eficiência de um sistema híbrido por um flotador de ar dissolvido e wetlands foi avaliado no tratamento de água oleosa industrial. Em seguida, os resíduos de raízes provenientes dos wetlands foram reaproveitados na extração de surfactantes. A presença de surfactante no extrato vegetal concentrado foi estudada, assim como foram realizados testes de toxicidade utilizando como bioindicadores o microcrustáceo Artemia salina e as sementes de Brassica oleracea, atividade de emulsificação (óleo motor, diesel, nhexadecano, querosene, óleo de milho e de soja), estabilidade frente a pH, temperatura e salinidade e a composição química do extrato vegetal. Além disso, o extrato vegetal foi aplicado na remoção de petroderivado (óleo motor) em areia através de ensaios cinéticos e estáticos, na dispersão do óleo motor na água do mar e na remoção de metais pesados em efluente sintético (Pb, Cu e Zn). A eficiência obtida nos protótipos foi de 97% de remoção de óleo. A tensão superficial obtida foi de 27,57 mN/m e a taxa de emulsificação de óleo motor alcançou 65%, indicando grande afinidade do surfactante vegetal pelo óleo. Os testes de estabilidade do extrato vegetal demonstraram pouca variação em sua tensão superficial para todas as condições testadas. A Concentração Micelar Crítica (CMC) vegetal foi de 1,4 g/L com uma tensão superficial nesse ponto de 25,84 mN/m. O extrato de E. crassipes provou ser praticamente atóxico para os bioindicadores testados. A concentração do surfactante vegetal (saponina) obtida foi de 1,29 g/L no extrato vegetal e a caracterização química desse extrato purificado indicou que o mesmo se enquadra na categoria de ácido graxo insaturado. O extrato vegetal foi capaz de dispersar 100% do óleo de motor em água do mar. O percentual de óleo motor removido em areia atingiu cerca de 67% e o percentual de metais pesados removidos aproximou-se de 55%. Os resultados obtidos nessa pesquisa demonstram claramente a viabilidade de aplicação da E. crassipes como agente biotecnológico para os processos de remedição ambiental.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }