@MASTERSTHESIS{ 2021:217711467, title = {Brincando de gênero: a identidade trans na infância e adolescência e o direito à retificação do prenome e do gênero no registro civil.}, year = {2021}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1425", abstract = "No ordenamento jurídico brasileiro, o reconhecimento dos direitos LGBTQIA+ tem sido cada vez mais impedido em virtude da omissão do Poder Legislativo e da existência de uma forte bancada conservadora dentro do próprio Congresso Nacional. Para suprir essa injustificável omissão legislativa, o Poder Judiciário é frequentemente acionado pela população transgênero para determinar a efetividade dos seus direitos. Nesse sentido, a presente pesquisa pretendeu analisar como o Supremo Tribunal Federal está fundamentando seus julgamentos na tomada de decisões relativas ao direito de retificação do nome e do gênero no registro civil de pessoas transgêneros, em especial a parcela relativa às crianças e aos adolescentes. Para isso, foram abordados conceitos de sexo, gênero, orientação sexual e identidade de gênero, principalmente através de Judith Butler. Depois, foram examinadas algumas questões a respeito da tutela jurídica de crianças e adolescentes transgêneros. Ao final, foram avaliadas algumas normativas acerca do direito ao nome, bem como as possibilidades e meios de alteração de dados do registro civil, dando destaque ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4275/DF pelo Supremo Tribunal Federal. A metodologia adotada para a elaboração deste estudo se caracteriza como qualitativa e sua execução consistiu na revisão dos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal à luz da Opinião Consultiva nº 24/2017 da Corte Interamericana de Direitos Humanos e da teoria de Judith Butler quanto ao tema em questão. De modo subsidiário, seguiu-se do levantamento bibliográfico e documental, bem como do método comparado. Assim, com o desenvolvimento do presente estudo, a expectativa é de criar um espaço aberto de diálogos positivos e confiáveis para que as pessoas possam reconhecer a trans identidade na infância e na adolescência e que possam entender que as crianças e adolescentes transgêneros, por estarem sujeitos à marginalização e à exclusão social, merecem uma tutela protetiva diferenciada e mais atenta para terem seus direitos reconhecidos.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Direito}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }