@PHDTHESIS{ 2016:1843662863, title = {A prática psicológica com famílias: problematizando a prática no contexto de clínicas-escola.}, year = {2016}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1502", abstract = "A tessitura desta tese teve como ponto de partida inquietações que se revelaram na experiência da doutoranda no atendimento a crianças e suas famílias em diversos contextos. Objetivou problematizar a prática psicológica com famílias encontradas nos “serviços” de clínicas-escola de Pernambuco. Para tanto, realizou: a análise dos registros de oitenta e sete prontuários de três clínicas-escola; entrevistas narrativas com quatro professores-supervisores e com uma técnica de psicologia; e rodas de conversas com dezesseis alunos de psicologia vinculados ao estágio obrigatório ou a um projeto de extensão, tendo como questão “guia” a interrogação da prática psicológica com família. Como postura epistemológica para interrogar esse fenômeno, assumiu a hermenêutica assim como enunciada por Gadamer e, como pressupostos, a Analítica Existencial de Heidegger e a Hermenêutica Filosófica de Gadamer. Nesse contexto, demonstrou as limitações da linguagem técnica para a elaboração dos registros dos prontuários e para a apropriação da experiência clínica; observou a insuficiência da hegemonia do modelo técnico-científico que marca a prática psicológica tradicional, principalmente para pensar a prática psicológica com família; discutiu algumas das modalidade de prática psicológica pelas quais o atendimento psicológico à família tem acontecido em algumas das clínicas-escola de Pernambuco; além de ter des-velado algumas das especificidades dessa prática clínica. Diante de tais des-cobertas, no último momento desta tese, propõe um outro caminho para a prática psicológica com família fecundada pelos pressupostos hermenêuticos existenciais. Nessa direção, a prática psicológica com família não pode ser pensada a partir, exclusivamente, de um modelo técnico, mas enquanto um caminho possível que se abre para o recolhimento dos discursos singulares-plurais que constituem a família. Tal horizonte impõe reconhecer que nada pode ser garantido nesse encaminhar, mas aponta para a necessidade de assumir uma atitude que convoca os membros da família a assumirem constante interrogação e diálogo. Tal atitude visa a convocá-los, enquanto abertura ao ser que são, a se apropriarem do modo como estão podendo ser-no-mundo-uns-com-osoutros, ao mesmo tempo que possam compartilhar outros modos, continuando a ser eles mesmos. Nessa perspectiva, cabe ao psicólogo assumir uma atitude de pre-ocupação antecipadora de modo que as interpretações/compreensões tecidas possam recolher os modos singulares-plurais de ser dos membros da família e encaminhar novas possibilidades de convivência.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }