@MASTERSTHESIS{ 2019:281122079,
 	title = {Aquisição da linguagem oral em crianças com a Síndrome congênita do Zika vírus.},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1534",
 	abstract = "Esta dissertação trata de um estudo recente, com poucas publicações, sobre a aquisição da
 linguagem oral em crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV). Uma grande
 epidemia desse vírus ocorreu no Brasil, em 2015, associada à microcefalia, que foi
 considerada um problema de saúde pública mundial. O estudo teve como objetivo investigar
 como ocorre o processo de aquisição da linguagem oral em crianças com a Síndrome
 Congênita do Zika Vírus. A pesquisa tem como base teórica o sociointeracionismo de
 Vygostky, além de autores que tratam da aquisição da linguagem como Bruner, Piaget,
 Wallon, e para comentar sobre o Zika Vírus trouxemos Eickmann, Ventura, entre outros. O
 caminho metodológico foi norteado pela pesquisa quali-quantitativa. Os participantes da
 pesquisa foram dez (10) crianças com a SCZV, atendidas no Centro Especializado em
 Reabilitação da Fundação Altino Ventura, referência em Pernambuco. Essas crianças
 encontram-se, atualmente, com idade média de três (3) anos, em período de aquisição da
 linguagem oral, e foram acompanhadas pelo período de nove (9) meses. Foram realizadas
 duas aplicações da escala Developmental Screening Test (DENVER II) e do Protocolo de
 Observação Comportamental (PROC) no início e no final da intervenção. Os resultados da
 escala DENVER II mostraram possíveis atrasos no desenvolvimento nas quatro áreas
 analisadas (pessoal social, motor fino adaptativo, linguagem e motor grosseiro). Contudo no
 PROC, 40% dos participantes apresentaram aquisição da linguagem oral sob a forma de frases
 simples com duas ou três palavras; 30% palavras isoladas e os 30% restantes, comunicação
 multimodal por gestos, expressões faciais e vocalizações. A estimulação empregada
 possibilitou a evolução da maioria dessas crianças ao final do período de acompanhamento,
 possibilitando afirmar que crianças com a SCZV que não apresentam comprometimentos
 visuais e auditivos, podem adquirir a linguagem oral. Embora sejam os primeiros estudos,
 pudemos esclarecer melhor o processo de aquisição desse grupo, ainda pouco conhecido,
 considerando que a estimulação foi positiva no sentido de provocar, nessas crianças, o desejo
 de interagir com as pessoas que estavam à sua volta, contribuindo para a melhoria das
 atividades que poderão ser propostas para elas e para o processo de inclusão escolar.",
 	publisher = {Universidade Católica de Pernambuco},
 	scholl = {Mestrado em Ciências da Linguagem},
 	note = {Departamento de Pós-Graduação}
}