@MASTERSTHESIS{ 2021:1056605134, title = {A proteção constitucional das comunidades negras no Brasil e na Colômbia: estudo comparado normativo-jurisprudencial acerca da “cosmovisão”.}, year = {2021}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1664", abstract = "As comunidades negras representam a luta, a resistência e a resiliência da trajetória histórica do povo africano na América Latina. A proteção constitucional é uma das conquistas advindas do protagonismo e do engajamento das negritudes. As políticas de exclusão e racismo, pautadas em paradigmas da globalização econômica e do neoliberalismo, contribuem para o apagamento da cosmovisão dessas comunidades. O presente trabalho tem como objetivo verificar, através do binômio normativo/jurisprudencial nacional e internacional, a existência (ou não) de procedimentos jurídicos que salvaguardam o direito à autodeterminação das comunidades negras, em decorrência da proteção constitucional, que atendam ao conceito de pluralismo jurídico e de interlegalidade, como abordagens capazes de possibilitar o acesso à justiça, o respeito à dignidade humana e à manutenção da cosmovisão. Nesse sentido, os objetivos específicos são: 1) pesquisar a normativa nacional e internacional que salvaguarda o direito à autodeterminação das comunidades negras para a proteção da cosmovisão; 2) analisar a ratio decidendi dominante do Supremo Tribunal Federal, quanto à proteção do direito à autodeterminação das comunidades quilombolas, em perspectiva comparada com as decisões da Corte Constitucional da Colômbia; 3) investigar procedimentos jurídicos, no Brasil e na Colômbia, que tutelam o direito à autodeterminação das comunidades negras; 4) comparar o sistema jurídico do Brasil e da Colômbia no propósito de estudar os diferentes tratamentos conceituais e normativos referentes ao direito à autodeterminação das comunidades negras, bem como analisar se a Colômbia poderia ser um paradigma para as questões quilombolas do Brasil. A metodologia adotada é o direito comparado e o método dedutivo. Conclui-se, que para que haja a proteção do direito à autodeterminação dessas comunidades, fazem-se necessários procedimentos jurídicos que assumam uma perspectiva jurídica intercultural e decolonial, compreendendo o direito a partir do pluralismo jurídico e da interlegalidade como forma de permitir o acesso à justiça, o respeito à dignidade humana e a manutenção da cosmovisão.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Direito}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }