@PHDTHESIS{ 2021:335431313, title = {"Unidade na diversidade, unidade na adversidade": a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e as múltiplas identidades do anglicanismo no século XXI.}, year = {2021}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1683", abstract = "A Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) é uma denominação cristã que abrange todo o território brasileiro. No contexto do Anglicanismo mundial, ela é a 19ª Província da Comunhão Anglicana. A sua fundação data de 1890, quando missionários da Igreja Episcopal dos Estados Unidos estabeleceram as primeiras comunidades de língua portuguesa no Sul do país. A sua história também foi marcada pela presença das capelanias inglesas, desde o século XIX, e pelo trabalho desenvolvido entre imigrantes japoneses, no início do século XX. Desde a autonomia, ocorrida em 1965, a Província brasileira passou por várias mudanças, desde sua estrutura administrativa, até suas posições teológicas, litúrgicas e eclesiológicas. A proposta desta pesquisa versou sobre como a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil construiu e consolidou a sua identidade eclesial, moldando-se como uma instituição “liberal, inclusiva, e em contínua reforma”, em conformidade com o ethos anglicano. O trabalho foi dividido em cinco partes: a História do Anglicanismo no Brasil e no mundo; um estudo de caso sobre a Diocese Anglicana do Recife; uma análise da construção das múltiplas identidades da IEAB; o Sínodo Geral de 2018; e as tensões, disputas e ressignificações em torno da ideia do que seria a identidade anglicana. A partir de uma revisão bibliográfica – com textos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, e documentos da Igreja brasileira e da Comunhão Anglicana –, este trabalho buscou analisar como o conceito anglicano de “Unidade na Diversidade” está relacionado com o tema da Inclusividade, o qual vem dividindo a Comunhão Anglicana na contemporaneidade. A tese defendida é a seguinte: a Província brasileira moldou as suas múltiplas identidades a partir de quatro ênfases teológicas: a inserção da Igreja nas questões políticas e sociais, influenciada por correntes como o Evangelho Social e a Teologia da Libertação; a Inclusividade Litúrgica, com o novo Livro de Oração Comum, publicado em 2015; a Ordenação Feminina, aprovada em 1985, e consolidada com a eleição da primeira bispa em 2018; e a inclusão plena das pessoas LGBT+ na vida sacramental da Igreja, com a aceitação de sua ordenação para o sacerdócio e a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, durante o Sínodo Geral da IEAB de 2018. Como resultado, desenvolveu-se uma verdadeira “radiografia” da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, através de uma pesquisa inédita na área de Ciências da Religião e Teologia.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Ciências da Religião}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }