@PHDTHESIS{ 2022:1558610867, title = {Um estudo semiótico do aplicativo digital Livox: mediação e alfabetização de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo.}, year = {2022}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1755", abstract = "As políticas públicas, voltadas à educação, defendem o direito à aprendizagem como condição do desenvolvimento humano e objetivam tornar a escola, bem como outros espaços de atendimento educacional especializado, ambientes mais inclusivos. Um desafio enfrentado pelas escolas é promover a alfabetização da pessoa com deficiência e com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), devido às suas singularidades. Pensando nisso, os Sistemas de Comunicação Alternativa e Ampliada (SCAA) e as tecnologias digitais da informação e comunicação (TDICs) contribuem com a aprendizagem e inclusão da pessoa com deficiência e transtornos, pois facilitam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e cognitivas. Estudos sobre essa temática necessitam ser ampliados. Esta pesquisa teve como objeto de estudo o aplicativo (App) digital Livox. Esse recurso foi adotado pela Secretaria de Educação da cidade do Recife – Pernambuco – com a finalidade de auxiliar o desenvolvimento da comunicação e a interação de pessoas com déficit na fala. O App dispõe de recursos semióticos facilitadores da interação e aprendizagem de pessoas com ou sem deficiência por meio de textos escritos, imagens, áudios e vídeos. Nosso objetivo geral: analisar se os recursos semióticos presentes no aplicativo Livox, propostos para a mediação na alfabetização de estudantes com TEA, atendem às categorias semióticas da Gramática do Design Visual (GDV), bem como aos princípios do sistema de escrita alfabética (SEA). As discussões embasaram-se na educação inclusiva representados por Lopes e Dal’Igna (2007), Glat e Blanco (2007), Orrú (2012), sobre multiletramentos, Rojo e Moura, (2012), Mattar (2010). Sobre as tecnologias digitais, recorremos a Ribeiro (2010; 2021). Quanto à semiótica e semiótica social, nos embasamos em Santaella (2003; 2005), Kress e van Leeuwen (2006). Para tratarmos da apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), nos fundamentamos em Soares (2016, 2020); Morais (2012; 2019). Acerca do TEA, nos valemos dos estudos de Schwartzman e Araújo (2011), Orrú, (2012; 2011), Volkmar (2019); Borges; Nogueira (2018). Trata-se de um estudo exploratório, analíticodescritivo de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em duas escolas da rede de ensino do Recife – Pernambuco. Foram utilizados os instrumentos: questionário eletrônico (Google forms), respondidos por quatro professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) atuantes em Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) para visualizarmos a compreensão que elas tinham do uso das tecnologias em sua prática. As respostas foram analisadas seguindo os pressupostos da Análise de Conteúdo, Bardin (2015); analisamos o manual de uso do Livox, filmagens e fotos das telas do App. As telas foram analisadas à luz da GDV e dos princípios do Sistema de Escrita Alfabética (SEA). Para tanto, foram elaborados dois quadros de análise, contendo as categorias da GDV e do SEA. Os resultados demonstraram que App tem elementos que se enquadram nas categorias da GDV e podem favorecer o engajamento da pessoa com TEA. Contém também elementos que podem ser utilizados para favorecer a alfabetização desses estudantes, visto que atendem aos princípios do SEA. A pesquisa demonstrou que o Livox era utilizado apenas para facilitar a comunicação dos estudantes. Os participantes visualizavam apenas uma das vertentes possibilitadas pelo App – comunicação alternativa e ampliada. Seria relevante que os estudantes, no processo de alfabetização, pudessem beneficiar-se das diversas oportunidades ofertadas por esse App.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Ciências da Linguagem}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }