@MASTERSTHESIS{ 2023:197952527, title = {A ética da compaixão em Schopenhauer: uma moralidade possível.}, year = {2023}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1782", abstract = "Nessa dissertação trabalharemos com o título A Ética Da Compaixão Em Schopenhauer: Uma Moralidade Possível. Essa pesquisa objetiva elucidar sobre as principais ideias do autor, contudo, de forma específica sobre o fenômeno da compaixão como ética prática proposta pelo pensador. Sinalizaremos a seguir, que nossa deficiência compassiva comprometerá a convivência no ethos. O ser reconhecendo-se no outro, inclusive no sofrimento. É o resultado da moral schopenhaueriana; é importante frisar que essa relação de responsabilidade não é só entre seres humanos, mas entre todo o cosmos, isto é, com toda a natureza. A moral apresentada pelo filósofo não anula a individualidade de quem a pratica, mas adequa-se como acolhimento do outro em sua dor, em um movimento de compreensão e interesse gratuito pelo semelhante, entendendo que essa relação é mais que necessária para a construção e aperfeiçoamento da pólis. Arthur Schopenhauer é um filósofo bastante atual em sua doutrina ética, podendo adaptar-se livremente nos dias atuais em que a sociedade prioriza ações antimorais como o egoísmo, origem da exclusão social e da irresponsabilidade com o meio, frutos da cultura do lucro, isto é, do capitalismo. A compaixão é, portanto, uma proposta ousada de negação dos próprios interesses pelo bem do outro, viver em função do bem-estar alheio. Sua filosofia, inclusive, sugere que o indivíduo só poderá minimizar suas dores com a ascese, que significa, com a negação da vontade, ou seja, a coisa em si abordada por Kant, a quem presta veneração. A vontade e suas manifestações são causa da perene insatisfação humana; o querer é intrínseco e sua satisfação levará o indivíduo a um espiral sem fim: desejo, satisfação (tédio); desejo..., assim sendo, sofrimento. Schopenhauer também é conhecido como o filósofo da representação; com isso ele expõe uma forma peculiar de interpretar o mundo, que como tal não passa da mais absoluta ilusão; bem como as incansáveis investidas dos seres humanos pela tão sonhada felicidade. Por fim, a ética da compaixão é um encontro do ser humano consigo no outro, na responsabilidade e acolhimento.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Filosofia}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }