@MASTERSTHESIS{ 2023:316345298, title = {O (re)abandono de crianças no estágio de convivência: um olhar sobre os processos de adoção da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital - PE.}, year = {2023}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1855", abstract = "O presente trabalho tem como objetivo principal a análise do fenômeno da devolução de crianças e adolescentes pelos pretendentes, no curso do estágio de convivência, sob a ótica do procedimento de adoção da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital Pernambucana, além da verificação dos danos causados a essas crianças. A pesquisa partiu da hipótese de que essas devoluções podem causar danos existenciais às crianças, em razão do reabandono por elas sofrido, ao frustrar seu projeto de vida e sua vida em relações. Ao longo do tempo o instituto da adoção sofreu importantes modificações no país, principalmente a partir da Constituição Federal de 1988, com o reconhecimento das crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, em desenvolvimento. Atualmente a adoção pode ser definida como medida excepcional e irrevogável, voltada às necessidades das crianças e adolescentes, no intuito de proporcionar a elas um ambiente familiar saudável, onde possam crescer e se desenvolver plenamente. Ela cria vínculo de filiação entre a criança e o adotante, baseada em laços afetivos. E para alcançar essa finalidade, há uma série de procedimentos legais que precisam ser seguidos, como a avaliação e preparação dos pretendentes. As chances de insucesso na adoção diminuem com a preparação dos adotantes. No Brasil, é frequente a devolução ao abrigo durante o estágio de convivência, causando efeitos psicológicos e jurídicos na vida da criança, em razão do novo abandono por ela vivido. Na vara de infância e juventude da capital, onde se processam as adoções na cidade do Recife, o estágio de convivência inicia com a guarda da criança para fins de adoção, concedida no curso do processo. O trabalho também examina as razões dessas devoluções, o papel do Estado, a responsabilidade civil como um dos efeitos decorrentes, e o ato de devolver a criança como abuso de direito. Ao final traz a análise de um caso, escolhido dentro da pesquisa de campo realizada através do estudo dos processos de adoção.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Direito}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }