@MASTERSTHESIS{ 2024:1041354946, title = {Diagnóstico precoce do transtorno do espectro autista leve e sua relação com a crença de autoeficácia.}, year = {2024}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1892", abstract = "A partir da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, DSM-5, em 2013, muitos indivíduos anteriormente diagnosticados com Síndrome de Asperger (SA) passaram a receber um diagnóstico de TEA sem comprometimento intelectual. Desde essa modificação, tem sido levantadas preocupações de que muitas crianças que antes seriam diagnosticadas com SA poderiam não ser mais consideradas como tendo o diagnóstico ou que elas poderiam ser diagnosticadas ainda mais tardiamente. Tal atraso diagnóstico pode impactar no desenvolvimento da autoeficácia dos indivíduos acometidos pelo transtorno. As crenças de autoeficácia regulam o funcionamento humano por meio dos processos cognitivos, motivacionais, afetivos e decisionais. Elas consistem no julgamento que a pessoa faz sobre sua capacidade de empreender um conjunto de ações necessários ao alcance de seus objetivos. Desse modo, influenciam se os indivíduos pensam de maneira autoincentivadora ou autoenfraquecerdora e o quão bem eles se motivam e perseveram diante das dificuldades. Ao buscar correlacionar crença de autoeficácia percebida e diagnóstico precoce de TEA, pretende-se evidenciar a importância do rastreio e devolutiva diagnóstica ainda na primeira infância para contribuir com o desenvolvimento e adaptação dos indivíduos à sociedade. Nesse sentido, nossa hipótese é que o diagnóstico do TEA na infância favorece uma crença de autoeficácia mais elevada na vida futura, uma vez que após estabelecido o diagnóstico, o tratamento psicoterápico tende a ser prontamente estabelecido. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva de corte transversal. A amostra, por conveniência, foi obtida através de ampla divulgação entre profissionais de saúde mental da rede privada que tem expertise com o público alvo da pesquisa. Os critérios de inclusão dos participantes foram ter suspeita ou diagnóstico de TEA leve e já terem sido testados por algum teste de QI padronizado previamente, comprovando QI>70.O critério de exclusão foi não obter a confirmação diagnóstica através do teste ADOS-2(Autism Diagnostic Observation Schedule, Second Edition). Para a realização da coleta de dados, foi aplicado um questionário sociodemográfico. Foram selecionados 34 indivíduos (entre 11 e 55 anos) de ambos os sexos. O nível socioeconômico da amostra é de uma população classe média e alta. A confirmação do diagnóstico de TEA foi feita através da avaliação do exame mental por psiquiatra com expertise em TEA e aplicação do instrumento diagnóstico ADOS-2, por profissional (fonoaudióloga), devidamente capacitada e credenciada. Além disso, foi aplicada a Escala de Autoeficácia Geral Percebida (EAGP). Dois participantes precisaram ser excluídos da pesquisa por não pontuarem o score diagnóstico de TEA na escala ADOS. Ao todo, foram 3 encontros: um com a psiquiatra para aplicação do questionário sociodemográfico e EAGP e dois com a fonoaudióloga para aplicação do ADOS-2. O Alfa de Cronbach do estudo foi mensurado, no sentido de avaliar a consistência interna do instrumento utilizado. A correlação entre as variáveis (autoeficácia percebida e idade do diagnóstico) foi avaliada por meio do cálculo do Coeficiente de Correlação de Spearman e do Coeficiente de Correlação de Kendall, com os respectivos testes estatísticos de significância. O coeficiente de correlação de Kendall indicou uma correlação positiva e significativa. As mesmas conclusões foram obtidas para o coeficiente de correlação de Spearman. Conforme previsto, concluímos então que há uma relação positiva entre diagnóstico precoce de TEA e maior crença de Autoeficácia Geral Percebida na vida adulta.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }