@MASTERSTHESIS{ 2023:2113377561, title = {Inculturação litúrgica e expressão do sagrado nos vitrais do padre Geraldo Leite Bastos.}, year = {2023}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1946", abstract = "As transformações do Concílio Vaticano II, ventaneou na Igreja imprescindíveis aberturas litúrgicas que favoreceram o surgimento de uma arte religiosa, mais atualizada nas categorias de arquitetura, música-litúrgica e iconográfica, auxiliando os fiéis na plena participação das celebrações. É neste contexto que foi ordenado como presbítero na arquidiocese de Olinda e Recife em 08 de dezembro do ano de 1961, o padre Geraldo Leite Bastos. No ano seguinte assumiu como Pároco fundador da Paróquia de N.S do Bom Conselho, no povoado da Ponte dos Carvalhos (1962-1980), na cidade do Cabo de Santo Agostinho. Neste ambiente empobrecido, aparentemente estéreo, surge como prenunciadora a comunidade eclesial de base, afetuosamente nomeada pelo próprio padre Geraldo a “Nação do Divino”. Obviamente numa comunidade eclesial sua ação não se restringia em atuar exclusivamente nas dimensões eclesiásticas, mas naturalmente no engajamento da vida comunitária e para além, pôde desenvolver suas habilidades artísticas utilizando-se de uma diversidade de linguagens como edificações de espaços sagrados, composição de música-ritual, teatro e da criação e confecções dos vitrais como processo integral de uma liturgia inculturada. A partir dessa rica experiência eclesial o padre Geraldo mergulhou profundamente nas premissas do Vaticano II, estando esse juízo presente por toda a extensão de sua existência, para mensurarmos o grau de influência, recorremos ao magistral fragmento de Souza (2008; p.88), o qual explica-nos que: “Enfim, nada do que era feito durante uma ação litúrgica presidida por GLB era dissociado do real. Tudo provinha de uma experiência concreta da vida, do quotidiano da comunidade.” Por conseguinte, essas concepções, ao incorporar a liturgia na sua própria vida, ele coerentemente vivia conforme celebrava, portanto, não havendo desintegração entre ambos. O que irrefutavelmente podemos demonstrar o encadeamento existencial desse iluminado sacerdote com o versículo que diz: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Bíblia de Jerusalém Gl, 2. 20). Desta forma, o referido trabalho pretende descrever as principais vertentes teóricas, acerca das concepções estéticas contemporâneas que influenciaram os vitrais do Padre Geraldo Leite Bastos, identificar e analisar os documentos oficiais da Igreja Católica do Concílio Vaticano II sobre a inculturação litúrgica e analisar os elementos simbólicos que evidenciem uma presente manifestação do sagrado, a partir dos signos dispostos nos vitrais. Concorre para a área das Ciências da Religião e Teologia (código 44 CAPES n.º 174/2016), aborda um campo de investigação sobre a cultura visual, a respeito do vitral, como imperativo gênero da arte religiosa. Quanto os referenciais teóricos, no âmbito da história da arte, empregamos autores consagrados, como Gombrich(2013) Panofsky(2001-2017), Pastro (2010) e mais especificamente nos vitrais, Vallderpérez (2000), além de Crosby (1993), Eisenberg(1977), Freyre (1967), Willaime(2012) e Berger(1985) na história e sociologia, no campo da filosofia das religiões Eliade (2000) e Grondin(2012) na semiologia Santaella (2004). Do mesmo modo utilizamos como instrumento de análise metodológica destes vitrais os autores como Panofsky (2017), Gomes Filho(2003) e Costella (2002).", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Ciências da Religião}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }