@PHDTHESIS{ 2024:483083105, title = {Invisibilidade, silêncios e angústia: o suicídio de jovens LGBTQIA+ e o embate entre família, religiosidade e o desejo e direito de ser e pertencer.}, year = {2024}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1984", abstract = "A crescente dos casos de intolerância religiosa e LGBTfobia nas redes sociais, protagonizadas por lideranças religiosas e seus discursos de ódio têm contribuído direta ou indiretamente para o avanço dos casos de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, resultando de casos de suicídios de adolescentes e jovens LGBTQIA+. Posicionamentos herméticos e cruéis expostos nos discursos LGBTfóbicos, proferidos na internet por lideranças religiosas que endossam situações de grandes sofrimentos a pessoas e a grupos não heteronormativos; instigando pessoas que pertencem a famílias fundamentalistas a oprimirem seus entes dentro de seus lares, embebecidas por uma visão excludente, preconceituosa e distorcida da boa notícia da prática do amor, preconizada por Jesus Cristo, em meio ao confinamento social por consequência das normas sanitárias para controle pandemiológico da Covid-19, e sobrepujadas pelos discursos de ódio nas redes sociais, ganharam exorbitantes seguidores, que partilham da mesma postura. Essa toxidade acarretou num grande impacto para o aumento dos fundamentalismos religiosos cristãos que demonizam e rechaçam tudo aquilo que for contrário aos seus dogmas, aumentando o sofrimento mental de seus subjugados e mediocrizando a postura agregadora que deveriam ter as instituições religiosas, em ambientes de subjugação do ser desviante. O presente estudo nos leva a refletir como o Brasil alcançou o título de país com maiores números de ansiedade no mundo; ao mesmo passo que, pelo último censo do IBGE, temos um país com um maior número de igrejas do que de escolas. Na mesma toada, o Brasil está na contramão do mundo com o aumento do número de casos de suicídios entre adolescentes e jovens, e, pela 14ª vez seguida, lidera o ranking dos países que mais tiram vidas de pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo. É necessário afirmar que nada disto é mera coincidência. A internet proporcionou um ambiente propício para ampliar o discurso de ódio a partir de posturas conservadoras e fundamentalistas nas famílias, sob o lema nazista “Deus, Pátria e Família”, unificando três das principais instituições sociais, aparelhando ideologias, rechaçando diversidades e diferenças como parte de um projeto de perpetuação de poder. Mesmo em cenário adverso, há resistências, mobilizações de coletivos pela diversidade. Significativa parte da sociedade civil, especialmente igrejas progressistas se mantêm firmes na luta para garantir a existência e a sobrevivência da pluralidade, do respeito e do amor, fazendo ecoar o dito na composição de Milton Nascimento e Caetano Veloso: “qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar”.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Ciências da Religião}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }