@MASTERSTHESIS{ 2025:397026058, title = {Considerações psicanalíticas sobre o trauma: da repetição há simbolização?}, year = {2025}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/2058", abstract = "O trabalho se apresenta num contexto em que a prática clínica do autor chama a sua atenção no que diz respeito à questão do trauma, repetição e simbolização: conceitos indissociáveis, englobando aquilo que é chamado de “patologias do agir”, compreendendo-as como uma “não-integração” da experiência traumática. Para tal feito, foram montados três capítulos para atender ao objetivo geral do trabalho a partir dos objetivos específicos. O objetivo geral é analisar a atualidade dos conceitos de trauma, repetição e simbolização na perspectiva de Freud e René Roussillon. Nessa direção, foram traçados objetivos específicos: 1- estudar a evolução da teoria freudiana sobre trauma e repetição desde a “Neurótica” (1895) até a noção de trauma originário (1926); 2- compreender o lugar da simbolização nos processos de subjetivação tendo como alicerce o pensamento de René Roussillon; 3- mostrar como se apresentam esses conceitos com o estudo de duas obras de ficção. Assim sendo, foram trabalhados os conceitos de trauma e repetição ao longo da obra de Freud a partir de textos selecionados que comungaram o tema e aumentaram o valor discursivo da dissertação. Posteriormente, foram explicitados conceitos ferenczianos que complementam os de Freud, para dar mais sustância à teoria da psicanálise. A partir das ideias de Freud, também foram apresentadas as noções de simbolização primária e secundária e de traumatismo primário e secundário cunhados na perspectiva do psicanalista francês René Roussillon, que ocupou-se substancialmente dos sofrimentos narcísicos-identitários. Com isso, foi possível realizar a análise de duas obras de ficção: uma literária e outra audiovisual. No entanto, antes disso, foi refletido a época em que a psicanálise fundou-se e qual a postura do analista diante de uma sociedade moderna, produtora de subjetividades própria de sua época. Nos dias hodiernos, com a ampliação da teoria psicanalítica, novos sofrimentos podem ser abarcados pelo tratamento analítico, mas levando o analista a mudar a sua postura clássica diante dessas novas psicopatologias, como os sofrimentos narcísicos-identitários. Ao final do trabalho, foi refletido a importância da pesquisa tanto para a clínica como para o meio acadêmico, visto que fala-se sobre aquilo que se chama de “casos difíceis” e como o manejo do analista pode auxiliar aquele que sofre durante o seu processo, mas também deixando a pesquisa aberta para questionamentos e novos direcionamentos a partir do que foi apresentado.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }