@MASTERSTHESIS{ 2008:531853353, title = {O impacto psicossocial das sequelas decorretes do acidente vascular cerebral no indivíduo em fase produtiva e suas repercussões na família}, year = {2008}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/105", abstract = "O acidente vascular cerebral (A.V.C) é uma doença repentina e incapacitante. De acordo com a área afetada e a extensão da lesão, desencadeará várias seqüelas, sobretudo as de ordem motora, levando o indívíduo acometido à perda de sua independência e autonomia, trazendo prejuízo nas realizações das atividades de vida diária, lazer e trabalho, com repercussões importantes na qualidade de vida e na dinâmica das relações intra e extra familiares. O estudo em deslinde, é de natureza qualitativa e foi realizado com pacientes assistidos no ambulatório da Unidade de Terapia Ocupacional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, na cidade do Recife e objetivou identificar o impacto psicossocial que as seqüelas motoras decorrentes do AVC acarretaram no indivíduo em fase produtiva e suas repercussões na família. Participaram da pesquisa sete famílias, cujo genitor/a, compreendido na faixa etária de trinta e cinco à cinqüenta e quatro anos de idade, tenha sido acometido pela primeira vez pela patologia. A pesquisa também envolveu os cônjuges e filhos no total de vinte e sete participantes. Utilizamos para coleta de dados, uma entrevista semidirigida elaborada pela pesquisadora. A análise dos dados revelou sentimentos de perda, inferioridade, tristeza, raiva, medo, vingança, desejo de morte, decepção, e desamparo, os quais descrevem a vulnerabilidade que o indivíduo acometido e sua família agora vivenciam neste enfrentamento. Salientamos ainda, a importância família e dos vínculos estabelecidos no interior desta, no processo de acolhimento ao indivíduo enfermo, a qual poderá se unir, como também poderá se desestruturar. Neste estudo percebemos que as seqüelas motoras mobilizaram mudanças na dinâmica familiar, e que esta por sua vez se uniu no sentido de acolher o indivíduo acometido. Na dinâmica da relação conjugal, também identificamos ficar prejudicada em virtude do indivíduo acometido não ser percebido ocupando o mesmo lugar pelo companheiro/a, repercutindo também no relacionamento íntimo. Enfocamos, ainda a relação do indivíduo acometido com os filhos, onde pudemos constatar que referem perceber o genitor ocupando o mesmo lugar, embora alguns tenham passado a percebe-lo como filho", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }