@MASTERSTHESIS{ 2014:1374540956, title = {Como escutar o corpo que dói?: reflexões sobre acontecimento de corpo e transferência}, year = {2014}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/218", abstract = "Do lugar da psicanálise aplicada, com prática no Setor de Psicologia de uma Instituição que oferece atendimento ambulatorial pelo Sistema Único de Saúde - SUS, nos interrogamos sobre como escutar o corpo que dói, atravessado por uma transferência que não está endereçada ao analista num contexto institucional. Nessa clínica, a fixidez discursiva nas queixas corpóreas constitui resistência às tentativas de interpretação ou inserção de enigmas, à entrada do outro no discurso, tornando a relação transferencial uma questão. Distinguimos dois campos em nossa experiência: o trabalho do analista de fazer estremecer o que está fixo e, do lado do paciente, buscar e manter-se no discurso médico-científico, sem deixar brechas. Pela via do campo da linguagem, o que está desintegrado no corpo institucional é capaz de se presentificar no corpo do paciente, sob transferência. Nosso propósito nesta pesquisa é discutir a fibromialgia e sua relação com a ciência, sublinhando o apogeu dos corpos hoje, e contextualizá-la sob o vértice da psicanálise, a fim de problematizar e contextualizar a genealogia da escuta do corpo que dói na teoria psicanalítica. Utilizamos os recursos metodológicos próprios da pesquisa em psicanálise, a interpretação e a transferência, tomando como referência relatos de casos clínicos de sujeitos atendidos no Setor de Psicologia a partir dos registros em prontuários da Instituição. Observamos que o trabalho em equipe pode ser ponto de estofo do que, na visão do profissional de saúde, se reduz muitas vezes ao que é nominável pelas ciências médicas, pois o ganho inconsciente ou gozo do usuário do serviço é, quase sempre, se manter em sua doença.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }