@MASTERSTHESIS{ 2006:1372743366, title = {Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociais}, year = {2006}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/220", abstract = "Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas, digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }