@MASTERSTHESIS{ 2016:1808135986, title = {Idosas que moram sozinhas: a construção da rede de relacionamento, apoio e cuidado}, year = {2016}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/252", abstract = "No Brasil, a expectativa de vida da população com 60 anos ou mais vem aumentando, dentre essa realidade, destacamos a quantidade de lares formados por idosas que são solteiras e que moram sozinhas. Partindo-se da perspectiva que o suporte de um sistema relacional é de grande importância, pois proporciona trocas, apoio e proteção, deve-se reconhecer que quanto mais o sujeito envelhece, tende a apresentar limitações que o levam a depender de outras pessoas, sejam familiares, amigos ou profissionais pagos. Diante desse panorama, constata-se que a realidade de idosas que não possuem filhos e cônjuges, e que habitam um domicílio unipessoal, é pouco conhecida, especialmente no estado de Pernambuco. Frente ao exposto, o objetivo geral desta pesquisa foi descrever como as idosas, que não são casadas e não possuem filhos, constroem suas redes de relacionamento, visando ao apoio e ao cuidado. Os objetivos específicos foram: identificar o perfil sociodemográfico delas; analisar como elas percebem seu processo de envelhecimento; identificar suas necessidades e sentimentos acerca do fato de morar sozinhas e suas expectativas para o futuro. e os motivos que as levaram a morar sozinha. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, da qual participaram oito idosas com idade cronológica acima de 60 anos, solteiras e que moram sozinhas. O instrumento utilizado foi uma entrevista constituída de questões que atendiam aos objetivos da pesquisa e também aos dados sociodemográficos das participantes. As entrevistas foram analisadas de acordo com a técnica da análise de conteúdo temática. Os principais resultados evidenciaram: 1) a heterogeneidade do envelhecimento, uma vez que as idosas enfatizaram a importância de ter um estilo de vida próprio que proporcione autonomia e satisfação com a vida; 2) a construção da rede de relacionamento, apoio e cuidados tem na família a fonte primordial (especialmente irmãos e sobrinhos), seguida pela espiritualidade/religiosidade e amizades; 3) a renda, aliada a uma boa escolaridade, apareceu como propiciando segurança e independência; 4) a experiência de morar sozinha, em geral, foi vista de forma positiva uma vez que as idosas vivem a velhice com prazer, saúde satisfatória e ocupações. Espera-se que a pesquisa contribua com conhecimentos acerca da realidade dessas idosas, como também possa subsidiar o trabalho dos profissionais que a elas atendem ou que estão interessados na temática do envelhecimento.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }