@PHDTHESIS{ 2013:1775255648, title = {Autolesão e produção de identidade}, year = {2013}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/845", abstract = "Alguns saberes têm se destacado no estudo da autolesão, entre eles a medicina, (notadamente a psiquiatria), a psicologia e a psicanálise. Estes campos do conhecimento diferenciam os atos de ferir a si mesmo como parte de uma cultura específica ou ritual religioso das práticas autolesivas que são atribuídas a patologias ou disfunções. Estas últimas são consideradas como atos de autodestruição produzidos por pessoas que precisam de intervenções de especialistas para que deixem de ferir-se. Partimos do pressuposto de que a autolesão é um modo de subjetivação construído e transformado por diferentes discursos dependendo do contexto sociocultural em que acontece. Assim, a intenção deste trabalho é analisar, à luz da perspectiva pós-estruturalista, mensagens de pessoas que se autolesionam e discutem a sua experiência em comunidades virtuais da rede social Orkut. Resultados indicam que além dos discursos em comum com os citados campos de saber e com a religião, há ainda quem defina a autolesão como arte, maneira privilegiada de expressão das emoções ou mesmo fonte de prazer. Alguns internautas reivindicam o corpo como território de intervenção pertencente unicamente a si próprios, reclamando o direito de utilizá-lo como bem entendem, no que se pode caracterizar como um movimento de resistência à norma de ter que apresentar um corpo dócil. Por fim, compreende-se que os sujeitos envolvidos nessa prática relacionam-se com seu corpo e com as comunidades de que participam enquanto locais de produção de identidades.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }