@PHDTHESIS{ 2013:1260983416, title = {Grupo de pais no psicodiagnóstico colaborativo : uma compreensão fenomenológica existencial}, year = {2013}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/848", abstract = "Este estudo parte das inquietações vividas pela autora a partir da experiência na modalidade de prática psicológica do Psicodiagnóstico Colaborativo com pais e crianças em grupo, numa perspectiva fenomenológica existencial. Objetiva compreender a experiência de grupo de pais em tal modalidade de prática psicológica. Sua base fenomenal reside em quatro relatos de experiências de pais que vivenciaram o atendimento em grupo no processo do Psicodiagnóstico Colaborativo realizado na clínica-escola da Universidade Católica de Pernambuco UNICAP, entre 2010 e 2011. Como acesso à experiência dos sujeitos colaboradores lançou-se mão da entrevista narrativa. Enquanto instrumento, a entrevista narrativa se fundamenta na ideia do narrador de Walter Benjamim (1994) que, ao articular narrativa e experiência, possibilita ao narrador (participante) elaborar e transmitir suas experiências acerca da temática pesquisada. Outro instrumento utilizado foi o Diário de Bordo (ou Diário de Campo), que se constitui da narrativa-escrita dos sentimentos e impressões vivenciadas pelo pesquisador nos atendimentos aos clientes. A análise das narrativas fundamentou-se na proposta da filosofia hermenêutica de Gadamer considerada como uma das epistemologias privilegiadas para pesquisa qualitativa. O diálogo, a conversação entre psicólogo e clientes e entre clientes, dispostos a se colocarem nesse jogo compreensivo, possibilitou a ampliação da queixa trazida como motivo da consulta, permitindo a explicitação e a apropriação da demanda via a fusão de horizontes dos sujeitos colaboradores. A situação de grupo de pais no Psicodiagnóstico Colaborativo, num primeiro momento, possibilitou a apropriação e expressão da disposição afetiva de medo e resistência diante de uma situação não conhecida. A vivência da experiência grupal afetou cada um e permitiu outro modo de estar e sentir a situação de grupo, a qual passou a ser percebida como acolhedora e facilitadora da expressão dos sofrimentos e sentimentos. Tal movimento possibilitou, aos participantes, compreender a demanda manifesta, permitindo uma apropriação dos seus sentimentos com a tematização de outras possibilidades compreensivas aliadas ao movimento de abrir-se para o outro, ao mesmo tempo em que permitiu um não centrar-se em seus problemas, considerados, inicialmente, como únicos. Por último, destaca-se a narrativa das experiências como facilitadora da apropriação do modo como cada um cuidava de si e dos outros no caso, da família. Percebeu-se que, a apropriação da vivência afetiva e singular da experiência, pode colocar em movimento outros modos de estar e se relacionar com o mundo e com os outros mais próprios, menos gerenciados pelo público.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }