@MASTERSTHESIS{ 2006:1817164008, title = {Subjetividade, família e violência: repercussões no adolescente contemporâneo.}, year = {2006}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/924", abstract = "É do domínio comum que a violência juvenil tem assumido proporções alarmantes, no Brasil e nas diversas partes do mundo. Em nosso País, deparamo-nos com uma realidade em que a violência, nas suas mais diversas formas de expressão, tem estado presente, fazendo parte, por vezes, dos modelos de identificação de muitos de nossos adolescentes, servindo-lhes, inclusive, de padrão de conduta e forma de auto-afirmação. Fazemos parte de uma cultura que convive, condescendentemente, com um cenário em que crianças e jovens perambulam, sem rumo, pelas ruas de nossas cidades. Os atos de violência, que daí resultam, caem, facilmente, no domínio da banalidade e do lugar comum, perdendo, gradativamente, o caráter de extraordinário e de brutal que lhe é inerente. Trata-se de um trabalho que tem por objeto de estudo a violência juvenil. Focalizamos a Cultura brasileira, enfocamos a Família contemporânea, discutimos o papel da Mídia e, por fim, vimos como todas as forças e fluxos advindos de diversas instâncias, interagem no sentido da constituição da subjetividade de um adolescente violento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na perspectiva fenomenológica. Utilizamos o diálogo como ponto de partida. Ele aconteceu, através de depoimentos colhidos, como registro da experiência de representantes da cultura, acerca da violência juvenil. Ouvimos um juiz da Vara da Infância e da Juventude, uma jornalista, e membros de duas famílias, cujos filhos estiveram envolvidos com atos de violência, seja na condição de vítima ou de autor. O procedimento de análise foi o da compreensão das informações colhidas via depoimentos. Foram feitas articulações com o pensamento de teóricos que tratam da questão. Em nossa análise, identificamos aspectos da Cultura Brasileira que funcionam como facilitadores da expressão de violência; deparamo-nos com uma família fragilizada e pouco comprometida com a educação dos filhos; vimos uma sociedade omissa e pouco sensível à causa da infància; encontramos políticos indiferentes à pobreza no país; assistimos a uma Mídia superficial, cujo compromisso maior se faz com interesses escusos de uma Economia de Mercado, em que princípios éticos e morais não ditam as regras de conduta e de convivência social. Ficamos frente a frente com o homem contemporâneo em seu desamparo. Por fim, reconhecemos, na violência, toda a potência do caos; não apenas no teor de sua destrutividade, mas também, em seu potencial criador, desde que, para tanto, o reconheçamos em toda a sua processualidade.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {#500}, note = {#500} }