@MASTERSTHESIS{ 2017:514712189, title = {Corpo como testemunha: o registro simbólico e o trauma na obesidade}, year = {2017}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/946", abstract = "A Organização Mundial de Saúde considera a obesidade como um dos dez principais problemas de saúde pública do mundo e a classifica como epidemia de causas múltiplas. Em se tratando de um fenômeno que modifica o corpo, nota-se que a obesidade põe em evidência a premissa de o sujeito responder com o corpo às dores e frustrações do vivido, contudo, sem negligenciar o contexto da atual sociedade de consumo, de excessos, em um cotidiano frenético que bem caracteriza as redes de fast-food. Para a psicanálise, o corpo é pulsional e está submetido à linguagem. Para Ferenczi, o corpo é depositário de uma inscrição sensorial quando da ausência de uma inscrição psíquica. O objetivo deste trabalho foi Investigar a relação da obesidade com situações traumáticas não simbolizadas. Logo, tomamos o fenômeno da obesidade como sintoma, no qual o excesso de carne pode ser a mostração daquilo que se dirigiu para o corpo por falta de uma elaboração psíquica. Utilizamos a narrativa como meio de acessar a história de vida e da obesidade. Participaram da pesquisa cinco sujeitos, de ambos os sexos, entre 25 e 50 anos. As narrativas colhidas em uma entrevista foram analisadas à luz do referencial psicanalítico e da concepção de trauma para Freud e Ferenczi. A partir disso, tornou-se evidente uma relação entre obesidade e trauma, visto que nos relatos apresentados havia sempre experiências geradoras de sofrimento, em que não foi possível dar sentido. Ademais, demonstrou-se que apostar na palavra, dando voz ao sujeito, é um caminho possível para o tratamento da obesidade como sintoma que remete a processos inconscientes.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {#500}, note = {#500} }