@MASTERSTHESIS{ 2018:1127930015, title = {O Grupo de Trabalho de Educação em Sexualidade da rede municipal de ensino do Recife: limites e avanços da sua atuação a partir das perspectivas religiosas de docentes}, year = {2018}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/981", abstract = "O objetivo principal da pesquisa foi analisar os limites e avanços do Grupo de Trabalho de Educação em Sexualidade – GTES, da Rede Municipal de Ensino, do Recife, no tocante às questões da diversidade sexual e de gênero, buscando detectar a influência das perspectivas religiosas de docentes na implementação de ações oriundas das formações continuadas. A temática da educação em sexualidade integra a Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, que orienta para abordagens pedagógicas das questões que envolvem a sexualidade e gênero desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens, Adultos e Idosos – EJAI. Para orientar os professores e as professoras da rede municipal sobre a importância, necessidade e as formas de abordarem as respectivas questões, o GTES oferece formações continuadas nas temáticas referentes à diversidade sexual e de gênero. O estudo identifica que apesar de o GTES já contar com mais de 20 anos de atuação, é recente a sua institucionalização por meio de uma Portaria, e o grupo ainda enfrenta dificuldades estruturais – falta de materiais e recursos didáticos específicos, falta de apoio governamental, resistência das escolas e de docentes em inserir, pedagogicamente, as abordagens sobre sexualidade e suas diversidades dentro da sala de aula. Dentre as barreiras enfrentadas para a efetivação do trabalho orientado pelo GTES destaca-se a forte influência do preconceito de docentes, em grande parte influenciados e influenciadas por suas pertenças religiosas; nesse caso, a religião Evangélica evidenciou que na amostra de 12 docentes, 3 são totalmente resistentes ao tema mesmo tendo realizado formações no GTES, e dentre os e as docentes que mostram flexibilidade e interesse em discutir e trabalhar o tema se destacam a ausência de religião e a pertença às religiões Católica e/ou Espírita. O preconceito, a cultura heteronormativa como padrão e a falta de inserção das temáticas no currículo escolar evidenciam que, apesar dos avanços alcançados, o GTES ainda tem grandes desafios no sentido de promover formações que viabilizem o rompimento dos e das docentes com o preconceito enraizado por suas culturas e influências religiosas.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {#500}, note = {#500} }