@MASTERSTHESIS{ 2018:1271128105, title = {Pensar a fé e sua transmissão em um mundo que nunca mais será cristão: uma leitura da teologia de Christoph Theobald}, year = {2018}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/990", abstract = "Como a Igreja deve situar-se frente às grandes mutações históricas mundiais? Deve ela levar a sério os que dizem que a cristandade está perdendo – ou já perdeu - seu estatuto de cultura dominante no mundo ocidental, reduzindo a religião cristã a uma proposta de sentido entre outras? Chegou talvez o momento favorável para a Igreja de se perguntar qual é a Boa Notícia que a cultura pós-moderna espera. Foi isso que levou Christoph Theobald, teólogo jesuíta franco-alemão a desenvolver uma teologia original a partir de uma hermenêutica dos sinais dos tempos. No desejo de contribuir com a divulgação dessa teologia no Brasil, o presente trabalho se debruça sobre o tema da fé e de sua transmissão a partir de duas obras do autor, que foram traduzidas em português, A Revelação e Transmitir um Evangelho de liberdade. Em um primeiro momento, a problemática é situada no itinerário do autor e diante dos desafios da pós-modernidade, terminando por um esboço geral da maneira de fazer do teólogo. Depois, os dois livros são submetidos a uma análise, tanto da forma, como do conteúdo. Assim é evidenciada a coerência da forma pastoral com o conteúdo, verdadeiro vai e vem entre as Sagradas Escrituras e as experiências individuais e coletivas, no seio das relações, da história e da criação. Ao longo da leitura são destacadas as categorias inspiradas pela contemplação do Nazareno e sua maneira gratuita de estar em relação com qualquer um. Isso desemboca sobre um embrião de sistema aberto, tendo como eixo vertical a auto-revelação de Deus – que se concretiza paradoxalmente por seu silêncio-, e como eixo horizontal, a santidade, tendo como ponto de intersecção, a gratuidade. Ao concluir o percurso, surge a questão da recepção do discurso. Será que o esforço do autor para se comunicar de maneira accessível vai levar o leitor a seguir seu próprio itinerário intelectual e espiritual, ou a cair na tentação do imediatismo de fórmulas que podem tanto entusiasmar como escandalizar? O que é certo é que a santidade, como maneira para a Igreja de estar em relação com o mundo, é um sinal visível, legível e crível para a humanidade. Ela é elemento de comunhão e de conversão, dentro e fora da Igreja, ao serviço da fé elementar na vida e do viver juntos.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {#500}, note = {#500} }