@MASTERSTHESIS{ 2017:1463767619, title = {A urbanização como estratégia do biopoder e a resistência dos movimentos sociais urbanos: entre Movimento #Ocupe Estelita e novos Recifes.}, year = {2017}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1091", abstract = "O trabalho apresenta a questão da cidade como tema transversal, fazendo dialogar disciplinas com Direito, Geografia Política, Urbanismo, Sociologia e Filosofia, a partir do estudo de caso envolvendo o surgimento do Movimento #Ocupe Estelita no Recife e sua atuação junto ao Cais José Estelita, em disputa ao Projeto Novo Recife. A pesquisa foi estruturada a partir do questionamento sobre a possibilidade de a atuação de movimentos sociais localizados poder se configurar como força contra-hegemônica no processo de urbanização capitalista. O desenvolvimento do trabalho justifica-se na relevância que o movimento ocupa no cenário pernambucano e o impacto do projeto Novo Recife no processo de urbanização do centro, bem como a contribuição do movimento, a partir de sua experiência e prática, para orientar outras coletividades em temas relacionados ao direito à cidade. A pesquisa foi estruturada em três capítulos. O primeiro tem como objetivo específico analisar o surgimento e atuação do Movimento #OcupeEstelita no Recife/PE e as novas dinâmicas territoriais envolvendo o Recife, nas áreas compreendidas entre a Bacia do Pina e o centro do Recife. O movimento recebe a qualidade de protagonista da pesquisa focada na sua prática social. O segundo capítulo tem como objetivo específico a discussão sobre as categorias de território e biopoder utilizadas no trabalho, bem como a relação entre a governamentalidade em termos de disciplina e mecanismos de segurança, a partir de uma perspectiva foucaultiana de poder. No último capítulo, propõe-se analisar a relação entre território e territorialidades a partir da perspectiva urbanização capitalista, considerando o fenômeno da fetichização da cidade e da gentrificação, e a relevância da atuação dos movimentos urbanos socioterritoriais em práticas de resistência. Como resultados obtidos, tem-se o urbanismo como estratégia do biopoder, na relação soberania-população-cidade, e a perspectiva emancipatória das resistências coletivas na formulação de projetos alternativos de cidade.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Direito}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }