@MASTERSTHESIS{ 2018:861724717,
 	title = {Análise do ethos discursivo dos líderes oposicionistas durante o impeachment de Dilma Rousseff.},
 	year = {2018},
 	url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1097",
 	abstract = "" A sociedade pensa como nós [os conservadores] pensamos.” Essa frase fora proferida pelo então Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sobre o que pensa a sociedade brasileira. O Brasil realmente é conservador? Esta pesquisa tem como objetivo identificar a presença de um ethos discursivo conservador nos discursos dos líderes dos partidos políticos que orientaram pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, no dia 17 de abril de 2016. Para alcançar esse objetivo, foram utilizados fundamentalmente os postulados de Maingueneau (2015, 2016) referentes à noção de ethos discursivo, a noção de discurso político e imaginários sociais de Charadeau (2006) e a noção de Conservadorismo político de Burke (2016) e Scruton (2014, 2015, 2017). São objetivos segundos desse estudo compreender de que modo o ethos discursivo se manifesta nesses discursos; identificar os aspectos dos discursos dos líderes que se relacionam com os imaginários sociais; elaborar uma classificação dos ethos discurssivos políticos dos parlamentares; entender quais as estratégias discursivas utilizadas pelos líderes. De natureza qualitativa, analítica e transversal, a pesquisa tem como corpus os discursos dos líderes partidários. Os textos que compõem o corpus da pesquisa foram extraídos do Ata da 91ª Sessão da Câmara dos Deputados, Deliberativa Extraordinária, Vespertina, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 55ª Legislatura, em 17 de abril de 2016. Foram utilizadas as estratégias de análise na gestão das relações discursivas do ethos a partir de Mainguenau (2016): 1) O apagamento do ethos mostrado; 2). A convergência entre ethos dito e mostrado; 3) O desaparecimento do ethos dito. Os resultados revelam que a maioria dos líderes que orientaram pela admissibilidade do impeachment de Dilma Roussef está identificada com ethos denunciador, desqualificador, responsabilizador e de ironia buscando desqualificar o adversário em rejeitando valores preconizados por este. O interesse dos líderes fora o ataque ao governo do PT, ressaltando as fraquezas e tombos, e até mesmo ridicularizando a Presidenta. Foi identificado que os líderes estavam muito mais dedicados a maldizer o governo Dilma do que apresentarem realmente argumentos plausíveis que possibilitassem um entender a favor do impedimento da Presidente. De modo geral, não apresentaram conceitos calcados no pensamento conservador moderno.",
 	publisher = {Universidade Católica de Pernambuco},
 	scholl = {Mestrado em Ciências da Linguagem},
 	note = {Departamento de Pós-Graduação}
}