@PHDTHESIS{ 2019:2143842088, title = {Capitalismo e a miséria do sujeito: reflexões sobre o transitivismo entre o desmentido e a forclusão no discurso neoliberal.}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1111", abstract = "Partimos aqui de uma investigação sobre as relações entre o discurso capitalista e a mutação do sujeito freudiano, o dividido, que se depara com deslocamentos e a desordem das condições concretas exigidas ao trabalho de subjetivação, no contexto do objeto em ascensão; da prevalência do imaginário. A base desse processo sustenta-se na dessimbolização como efeito da forclusão do significante promovida pelas neodemocracias liberais, a partir da década de 70, com a virada neoliberal do capitalismo. Com a fragmentação e mudanças do simbólico, a estrutura ternária da língua, cede seu lugar à prevalência do binarismo. Daí observa-se a retirada do lugar de exceção, da transcendência, referente à função paterna equivalente às leis da linguagem que são inconscientes. Nosso problema consiste em analisar o modo como o discurso capitalista, desregulando o gozo, faria emergir um tipo de sofrimento psíquico, no social, decorrente da oscilação entre o desmentido e a forclusão da castração causando a miséria do sujeito. Para tal, três vetores orientarão a pesquisa: o primeiro trata dos fundamentos teóricos do discurso capitalista, na ótica de seus ideólogos liberais, e na de seus críticos onde a teoria lacaniana dos discursos ganha destaque. O segundo retomará teorias de Freud e Lacan sobre a subjetividade vinculando a emergência do sujeito dividido à castração. Cujo operador lógico é o pai, fundador do lugar do terceiro, correspondente à cadeia significante, à estrutura. O último demonstrará a mutação do sujeito freudiano. Agenciada pela introjeção da lógica do discurso capitalista. No processo de mutação observam-se formas da metamorfose do sujeito aprisionado na situação pré-lógica da transitividade sem poder subjetivar-se. Pelo olhar do método dialético crítico, conclui-se que: a prisão do sujeito no transitivismo aponta um sofrimento como efeito de uma indeterminação normativa onde o pai encontra-se em crise. A ofensiva ideológica do capitalismo promove a lógica do cinismo conjugando lei e transgressão. Por fim, a queda dos interditos cruzando a fronteira do gozo produz um sujeito solto e não livre.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }