@MASTERSTHESIS{ 2019:604369860, title = {Mulher, publicidade e relações de poder: uma análise crítica de gêneros de campanhas publicitárias brasileiras direcionadas ao público feminino.}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1133", abstract = "Numa época em que as noções de masculinidade e feminilidade, antes tidas como naturais e legítimas, vêm sendo cada vez mais criticadas e questionadas, o público consumidor está cada vez mais crítico e encontra na internet espaço e voz para opinar e até mesmo boicotar as marcas, quando não se sente representado ou se ofende com os anúncios. Nesse contexto, a publicidade vem buscando abordar em suas campanhas temas como transexualidade, relações homoafetivas, objetificação do corpo da mulher e empoderamento feminino. No entanto, nem todos anunciantes têm se adaptado às novas demandas do cenário social e, no Brasil, tivemos casos recentes de publicidades direcionadas ao próprio público feminino, que foram consideradas sexistas e preconceituosas. Sendo assim, com o objetivo de estudar a representação feminina na publicidade brasileira e as relações de poder entre homens e mulheres no Brasil, foram analisadas campanhas publicitárias brasileiras direcionadas ao público feminino e veiculadas nos últimos cinco anos. Para tanto, utilizamos como base teórica e metodológica a Análise Crítica do Discurso e a Análise Crítica de Gêneros, por serem abordagens que nos permitem combinar diversos referenciais teóricos e analisar nosso objeto de estudo de modo a considerar tanto seus aspectos formais e linguísticos quanto seus aspectos ideológicos e conceituais, enfocando também a noção de gênero textual, ainda pouco explorada no estudo da publicidade, embora relevante. Nosso corpus de pesquisa é composto de peças publicitárias que foram denunciadas ao CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) ou acusadas de reproduzirem um discurso machista. Foram analisados três cases publicitários veiculados no Brasil entre 2015 e 2017, a campanha “Homens que amamos”, da Risqué, a “#Sem MiMiMi”, da Novalfem e o lançamento da Proibida Puro Malte Rosa Vermelha Mulher. Os resultados obtidos indicam que, embora a consciência crítica do público e o interesse pela temática tenham aumentado, o apelo a estereótipos de gêneros ainda é recorrente na publicidade brasileira, o que indica que a divisão desigual entre homens e mulheres continua sendo hegemônica em nossa sociedade.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Ciências da Linguagem}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }