@MASTERSTHESIS{ 2019:637275550, title = {Uso de óleo pós-fritura para produção econômica de bioemulsificante e biotensoativo por mucor hiemalis UCP 0039 isolado de solo da caatinga (PE, Brasil).}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1213", abstract = "Tensoativos/surfactantes são compostos anfifílicos que possuem como principal característica a capacidade de redução da tensão superficial. Os emulsificantes, não necessariamente reduzem a tensão superficial, entretanto são excelentes na capacidade de formar emulsões estáveis entre líquidos imiscíveis pela dispersão das gotículas de um líquido em outro impedido-as de coalescer. Neste contexto, o presente estudo produziu biotensoativo e bioemulsificante por Mucor hiemalis UCP 0039, em meio contendo óleo de soja pós-fritura como fonte renovável. Para tanto, M. hiemalis foi cultivado em meio contendo 1% de glutamato de sódio e 5% de óleo de soja pós-fritura sob condição de agitação e em condição estática. As características físico-quimica dos bioprodutos foram determinadas pela tensão superficial, índice de emulsificação, ação dispersante e efeito da viscosidade em óleos. Enquanto a caracterização do biotensoativo e do bioemulsificante foi realizada pela determinação da carga iônica, identificação dos grupos funcionais e a composição bioquímica em proteínas, carboidratos e lipídeos. Modificações do pH, temperatura e salinidade nos líquidos metabólicos foram realizadas e em seguida, avaliada a ação dispersante e potencial de emulsificação para identificar sua estabilidade. Os resultados demonstram que biotensoativo de M. hiemalis foi capaz de reduzir a tensão superficial de 72 mN/m para 32 mN/m, apresentou índice de emulsificação de 96% e ação dispersante de 50 cm2 ADO, caracter catiônico, além de ter demonstrado habilidade em reduzir a viscosidade de composto hidrofóbico como o óleo queimado de motor de 83 cP para 55 cP. Por outro lado, o bioemulsificante reduziu a tensão superficial para 40 mN/m, atingiu índice de emulsificação de 98%, possui caráter aniônico, propiciou estabilidade das emulsões após modificação na temperatura, demonstrou baixa ação dispersante (19 cm2 ADO) e aumentou a viscosidade dos compostos hidrofóbicos testados. Adicionalmente, o biotensoativo e o bioemulsificante de M. hiemalis possuem composição glicolipidica. Devido ao referido potencial do bioemulsificante e biotensoativo produzidos, é possível indicar o Mucor hiemalis como um eficiente micro-organismo capaz de metabolizar e bioconverter o óleo de soja pós-fritura em bioprodutos que podem ser utilizados na formulação de produtos industriais de uso diário em um processo produtivo que atende aos requisitos básicos da sustentabilidade.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }