@MASTERSTHESIS{ 2020:1461100654, title = {Produção de prodigiosina por Serratia marcecens UCP 1549 sob fermentação em estado sólido e avaliação do seu potencial antimicrobiano.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1254", abstract = "Neste trabalho foi investigado o potencial de Serratia marcescens UCP 1549, bactéria Gram-negativa isolada do solo do semi-árido de Pernambuco, na produção de prodigiosina sob fermentação em estado sólido (FES). Diferentes substratos agroindustriais (farelo de trigo, bagaço de cana-de-açúcar, resíduo de macarrão instantâneo, casca de tangerina, casca de abacaxi e coroa de abacaxi), foram utilizados na formulação do meio de produção de prodigiosina por FES, durante 120 h em 28 ºC, no meio constituído por 5 g de farelo de trigo e solução umedecedora contendo sais (KH2PO4, K2HPO4, MgSO4.7H2O e (NH4)2SO4) e 5% de óleo de soja pós-fritura, foi realizada a filtração e centrifugação dos extratos obtidos e a extração do pigmento. Obtendo-se o máximo rendimento do pigmento vermelho (119,8 g/kg de substrato seco). Esse pigmento foi identificado como prodigiosina pelo pico máximo de absorbância a 535 nm, Rf de 0.9 em CCD e os grupos funcionais identificados pelo espectro de infravermelho (FTIR). A prodigiosina demostrou estabilidade em diferentes valores de temperatura (0 º C, 10 º C, 50 º C, 70 º C e 100 º C), pH (2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14) e concentrações de NaCl (0.1%, 0.2%, 0.5%, 1% e 5%) confirmando seu potencial de aplicação nas diversas áreas industriais, farmacêutica e médica. O pigmento bruto produzido não demostrou efeitos fitotoxicos nas concentrações (0.1%, 0.5% e 1%) para sementes de repolho (Brassica oleracea), alface (Lactuca sativa), cebola (Allium cepa) e pepino (Cucumis sativus). Os testes de toxicidade utilizando o microcrustáceo Artemia salina, como bioindicador aquático demonstrou baixa toxicidade da prodigiosina nas concentrações (0.01 mg/L, 0,1 mg/L, 1 mg/L, 10 mg/L e 100 mg/L). O pigmento de Serratia marcescens na ação antimicrobiana demonstrou uma mínima concentração inibitória (MIC) significativo para as bactérias Klebsiella pneumoniae (UCP 1574), Staphylococus aureus (UCP 1576) e Enterococcus faecalis (UCP 1577). Portanto, os resultados obtidos evidenciaram o potencial biotecnológico de S. marcescens UCP 1549 na produção de prodigiosina por FES, utilizando substratos agroalimentares, o que pode contribui na redução dos custos de produção, além de minimizar o impacto ambiental.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }