@MASTERSTHESIS{ 2019:1611505268, title = {Entre o dito e o não dito: o hiato entre a psicanálise e o direito em relação ao abuso sexual infantil.}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1268", abstract = "Esse trabalho tem como objetivo investigar os pontos de encontros e desencontros entre as áreas da Psicanálise e do Direito, especificamente em relação ao tema do abuso sexual infantil. A partir de uma breve retrospectiva, buscamos investigar o tema do abuso sexual infantil ao longo do desenvolvimento da história da humanidade, buscando entender os vários momentos em que essa prática esteve presente nas sociedades. Procuramos dar destaque ao momento atual, onde as novas tecnologias, impulsionadas pela internet, representam um perigo a mais na vulnerabilidade a que se expõem as crianças, pela facilidade de acesso dos abusadores em contraposição aos recursos jurídicos disponíveis para reprimir e punir tais práticas. Analisamos as várias definições de abuso sexual infantil trazidas pelos principais estudiosos da área e pelas instituições que se propõem a se ocupar do tema. Investigamos como o tema é abordado pela Psicanálise, a partir de conceitos basilares do seu escopo teórico, como trauma e realidade psíquica, ressaltando as tensões que se evidenciam quando esses termos são tomados pela atuação jurídica. Trouxemos um apanhado histórico da criança, sob a lente do Direito, acentuando as diferentes formas em que a infância foi vista, ao longo do tempo e de como o Direito vem se posicionando em relação ao abuso sexual infantil. A partir dos seus dispositivos teóricos, procuramos trazer uma análise da forma de atuação utilizada no trato do tema elencado. Constatamos, através da pesquisa bibliográfica efetuada, que o ponto original de onde provém cada uma das disciplinas são distintos entre si, assim como seus dispositivos metodológicos-procedimentais. Buscamos ressaltar que o encontro entre as disciplinas irá acontecer inevitavelmente, mas, por hora, ainda sob muita tensão, movido talvez pela falta de entendimento de uma pela outra de seus objetos de interesses, ou seja, o sujeito psíquico e o sujeito de direitos. Constatamos a possibilidade desse encontro acontecer, de fato, como um diálogo, mediado pelo sujeito humano, a partir de uma visão interdisciplinar.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }