@MASTERSTHESIS{ 2019:601594602, title = {Percepção de apoio familiar na adolescência e sua relação com ansiedade generalizada e depressão maior.}, year = {2019}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1279", abstract = "Os transtornos de ansiedade e depressão em adolescentes vêm se constituindo como crescentes e preocupantes problemas de saúde pública que podem estar sendo influenciados pelas relações familiares estabelecidas. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre a percepção de apoio familiar e percepções de ansiedade generalizada e de depressão maior em adolescentes. O estudo se dividiu em dois artigos, sendo o primeiro uma revisão sistemática, reunindo os recentes estudos que avaliam relações familiares e a presença de sintomas de ansiedade e/ou depressão em adolescentes. O segundo artigo, por sua vez, consiste em um estudo empírico sobre a relação entre a percepção de apoio familiar e percepção de transtorno de ansiedade generalizada e de depressão maior de 250 estudantes, de ambos os sexos, da rede estadual de ensino do Recife-PE. A amostra foi estratificada a partir das seis Regiões Político-Administrativas – RPA’s da Prefeitura da Cidade do Recife, sendo investigadas as RPA’s I, II, III e VI. De modo coletivo, foram utilizados como instrumentos de rastreio alguns itens do Health Behavior in School-aged Children (HBSC) relativos ao apoio familiar (04 itens) e do Spense Children’s Anxiety Scale (SCAS) referente à ansiedade generalizada (06 itens) e o Children’s Depression Inventory (CDI – 27 itens). A extração do alpha de Cronbach de cada instrumento permitiu identificar de satisfatórios à elevados índices de consistência interna (α=0,86; α=0,701 e α=0,925, respectivamente). A partir da revisão sistemática, foi possível identificar que fatores como: vivenciar superproteção materna, autoritarismo parental, pais com transtornos, alto nível de conflito entre pais e filhos, abuso físico e baixo funcionamento familiar têm uma influência negativa na saúde mental dos adolescentes. O perfil sociodemográfico dos adolescentes participantes do estudo empírico revelou que a maioria dos estudantes era do sexo feminino (67,6%), nível socioeconômico familiar baixo (47,2%), matriculados no 1º ano do Ensino Médio (40%), autodeclarados de cor parda (50,4%), provenientes da RPA I (63,6%) e residindo com mãe, pai e irmãos. Foi possível verificar uma relação entre a percepção de apoio familiar e as percepções de ansiedade generalizada e de depressão maior. A análise das correlações (r de Pearson) indicou a ocorrência de relações significativas entre o escore total da percepção de ansiedade generalizada, a idade (r = 0,178, p < 0,01) e o sexo (r = 0,315, p < 0,01), o que ratifica o que anteriormente foi observado na comparação das médias em termos de maior percepção de sintomas ansiosos em adolescentes com 15 anos de idade e no sexo feminino. O escore total da percepção de depressão maior apresentou relação significativa com sexo (r = 0,201, p < 0,01), com o escore total da percepção ansiedade generalizada (r = 0,542, p < 0,01) e o da percepção de apoio familiar (r = -0,450, p < 0,01). Esses resultados reforçam as evidências de que a maior percepção de sintomas depressivos é no sexo feminino, em adolescentes que se percebem mais ansiosos e que percebem menor apoio familiar. Considera-se importante que outras investigações sobre essa temática sejam realizadas, visto que embora os estudos sobre depressão e ansiedade em adolescentes tenham aumentado nos últimos anos, os resultados encontrados apontam que ainda são recentes e escassos no nosso país.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }