@MASTERSTHESIS{ 2020:1737434960, title = {Transplante hepático: percepções da pessoa idosa.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1291", abstract = "Até meados do Século XX, a velhice era concebida como um período de declínio físico e cognitivo incompatível com o desenvolvimento. Com o envelhecimento da população, estudiosos se depararam com outra face do envelhecimento: ativo e saudável. A partir daí surge o Paradigma do Life Spam que compreende que o desenvolvimento humano ocorre do nascimento à morte. No Brasil e no mundo a população de pessoas idosas está crescendo de modo acelerado em virtude da rápida redução da mortalidade em todos os países como consequência das descobertas científicas, desenvolvimento de novas tecnologias, melhores condições de saneamento básico, dentre outras, combinada à alta taxa de natalidade nas duas décadas após a Segunda Guerra Mundial. Estudos apontam que, nos últimos anos, também tem ocorrido um aumento no número de idosos transplantados de fígado. A transplantação de órgãos é considerada tratamento efetivo para doenças crônicas e progressivamente incapacitantes, objetivando prolongar e melhorar a qualidade de vida do doente. O êxito alcançado nesta técnica foi possível graças aos avanços da ciência médica. Muitos questionam a segurança e a eficácia da transplantação hepática em idosos. A literatura evidencia que os resultados não estão relacionados à idade cronológica, mas à idade biológica. Este estudo teve por objetivo investigar as percepções do idoso relacionadas ao transplante de fígado no que diz respeito a ele mesmo e à sua família. Os objetivos específicos foram: a) investigar as percepções dos idosos transplantados de fígado a respeito do diagnóstico da doença, passando pelo ato cirúrgico e até a vida atual; b) compreender as estratégias psíquicas de enfrentamento utilizadas pelo idoso desde o diagnóstico da doença até a vida atual; c) analisar a percepção do idoso transplantado a respeito da repercussão da vivência do transplante para a sua família; d) compreender como o idoso avalia a importância do suporte familiar no momento vivenciado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa da qual participaram seis idosos (duas mulheres e quatro homens), com idades variando entre 60 e 73 anos, que tivessem passado por transplante de fígado há, no mínimo, seis meses e, no máximo, um ano. O projeto da pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e a uma entrevista semidirigida focada nos objetivos da pesquisa. A análise de dados foi realizada por meio da análise de conteúdo temática. Emergiram seis categorias temáticas: 1) Descoberta da necessidade do transplante hepático e reações durante o processo em que a descoberta da doença e da necessidade de transplante foi uma situação inesperada e o elemento surpresa apareceu em algumas falas; 2) À espera do transplante hepático foi caracterizada pela ansiedade e perda da qualidade de vida; 3) Estratégias de enfrentamento durante a espera do transplante hepático em que a mais utilizada pelos sujeitos foi a espiritualidade; 4) Vivência do transplante para a família na perspectiva do transplantado em que estes revelaram que o transplante trouxe reflexos para toda a dinâmica familiar; 5) Percepção do papel da família durante todo o processo na perspectiva do idoso transplantado em que o grupo familiar foi tido como principal fonte de apoio para a pessoa idosa transplantada; 6) Vivência atual após o transplante hepático em que a maioria dos entrevistados reconhecem que, após o transplante, houve melhora na qualidade de vida, em que pese o fato de conviverem com algumas restrições.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }