@PHDTHESIS{ 2016:1474465169, title = {"Olha!.. Arru(a)ção !?..." A ação clínica no viver cotidiano: conversação com a fenomenologia existencial.}, year = {2016}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1503", abstract = "Este estudo nasceu de inquietações experienciadas em minha práxis profissional ao me deparar com as tensões advindas entre teoria e prática, experiência e referenciais epistemológicos da Psicologia, ao percorrer diversos contextos institucionais/sociais. O objetivo principal da pesquisa foi propor, a partir da prática de psicólogos, uma compreensão de como a ação clínica ocorre no viver cotidiano. De partida, compreendo a ação clínica no viver cotidiano, como um modo próprio do psicólogo intervir diante das demandas que brotam a partir dos acontecimentos que insurgem no dia a dia, em espaços coletivamente habitados. O cenário foi o Morro Bom Jesus, situado no Agreste Pernambucano, na cidade de Caruaru, tendo como coautores profissionais de Psicologia que trabalham numa perspectiva fenomenológica existencial, ao modo de Heidegger, bem como clientes que são ou foram acompanhados pelas psicólogas-colaboradoras e outros profissionais de Psicologia. Desde o princípio, a experiência se constituiu como a fonte primeira para a pro-dução compreensiva. Assim, tomei o caminho como método numa pesquisa interventiva, para um diálogo com alguns dos pressupostos da “Analítica Existencial” de Heidegger e da “Hermenêutica Filosófica” de Gadamer, como perspectiva epistemológica. A cartografia clínica atravessou toda a composição deste estudo guiado pela questão-bússola: como a ação clínica de psicólogos, por uma compreensão fenomenológica existencial, ocorre no viver cotidiano?, passando esta pesquisa a ser compreendida, então, como uma tese cartográfica. Nessa direção, o marco compreensivo-filosófico foi adentrando o trabalho de tese em diálogo com a “matéria-prima” colhida nas rodas de conversação com três psicólogas e seis clientes, e nos diários de bordo da pesquisadora, à medida que o fenômeno ia sendo iluminado em diálogo com o pensamento de alguns filósofos e psicólogos. A análise compreensiva se fez pela via da “Analítica do Sentido” de Critelli e da “Hermenêutica Filosófica” de Gadamer. O sentido apontado foi o de que, na ação clínica no viver cotidiano, em espaços coletivamente habitados, o psicólogo-caminhante se põe em andança acompanhando o protagonista-andante em seu trânsito por paisagens marcadas pelos acontecimentos cotidianos. O seu setting se mostra aberto, como espaço de convivência constituído por diversas est(a)ções. É preciso, então, dispor-se a uma escuta em ação dos apelos advindos nas demandas da população. Assim, depara-se com a porta aberta des-velando que para recolher o sofrimento do existir e dos modos de con-viver em espaços coletivamente habitados, há que assumir, de um lado, um olhar para a ação clínica confluindo com a ação política, ética, estética e educativa, a qual lança um chamado ao responsabilizarem-se por si, pelos outros e pelo mundo que habita; e de outro, que é imprescindível lidar com a diversidade das modalidades de prática psicológica que se mostram como um devir a cada situação no dia a dia em seu ofício.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }