@PHDTHESIS{ 2020:782032524, title = {Por uma psicologia não-fascista para um mundo catastrófico: a experiência de profissionais de psicologia face a lgbtfobia.}, year = {2020}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/1537", abstract = "Esta tese, como produção situada, tem o tom de seu tempo e do contexto em que foi produzida, atravessada pelos (des)encontros subjetivos com profissionais de psicologia com experiência de atendimento a pessoas em situação de LGBTfobia em meio a uma crise política global com modulações densas nacionais. Foram realizadas entrevistas com oito profissionais de psicologia e outras produções discursivas (entre 473 fotos, 199 áudios e 5 diários) a partir das quais, direta ou indiretamente, foram costuradas as linhas de argumento e análise desta pesquisa, entre saberes, jogos de poder e intersubjetividades. Considerando a pesquisa também como produção de si, na experiência do pesquisador irrompem histórias sobre fatos, ficções e afetos. Assim, as narrativas produzidas por meio de entrevistas e diários, contam não só um processo de pesquisa sobre a prática psicológica no enfrentamento à LGBTfobia, mas também, uma escrita de si comprometida ética, estética e politicamente com a complexidade do presente. Como efeito desse encontro entre pesquisador e profissionais, uma tese, um acontecimento, compreendida figurativamente como revolução, uma catástrofe! Histórias sobre o genocídio dos povos tradicionais, a brutalização sobre os corpos negros, o colapso climático, o impeachment de Dilma Rousseff, as eleições presidenciais de 2018 e o início do governo Bolsonaro são contadas para não só evocar uma problematização sobre a prática psicológica a vítimas de LGBTfobia, mas também produzir uma versão para registro e inscrição da história da atualidade. Profissionais e pesquisador amalgamam experiências e como resultado a defrontação com o fim do mundo, com seu Homem e sua Humanidade. O Antropoceno, evento limite de catástrofe e indigência, coloca a Psicologia à prova no que concerne seu amor ao poder, à técnica e ao fascismo. Como destinação, na tentativa de diferir, profissionais de psicologia são convidados e convidadas a acontecerem, insurgirem-se tomando distância do poder como instrumento de dominação. Ficcionando uma Psicologia não-fascista, artífice de uma clínica ética do cuidado de si e de práticas de liberdade direcionadas à gente tornada indigente, que teve sua agência raptada num país constituído pelo derramamento de sangue e pela apologia ao medo e ao ódio.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Doutorado em Psicologia Clínica}, note = {Departamento de Pós-Graduação} }