@MASTERSTHESIS{ 2016:91132727, title = {Análise da vida útil estimada das edificações baseada na norma de desempenho (ABNT NBR 15.575:2013)}, year = {2016}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/72", abstract = "A análise da vida útil (VU) de uma edificação exige a observação de muitas variáveis, especialmente aquelas voltadas para o desempenho e durabilidade. Nesse sentido, a ABNT NBR 15.575:2013 Edificações habitacionais Desempenho estabelece requisitos, critérios e métodos de avaliação para analisar o desempenho das construções, e ao mesmo tempo subsidiar os projetistas a determinar a vida útil de projeto (VUP) condizente com o nível de desempenho desejado pelo construtor e usuário. Acrescente-se que o cálculo para a vida útil estimada (VUE) das construções leva em consideração o envelhecimento natural dos componentes dos sistemas construtivos, mas não contempla o efeito dos danos provocados pela entrada em operação e uso da edificação ou ausência de manutenção. Além disso, a ABNT NBR 5674:2012 - Manutenção de edificações Requisitos para o sistema de gestão de manutenção, indica quais os sistemas e serviços devem passar pelo processo de manutenção e em qual período, possibilitando a gestão da manutenção com qualidade. Entretanto, não é sempre o que ocorre nas edificações após a entrada em operação e uso. Na pesquisa, procurou-se, então, verificar qual a relação entre a vida útil estimada e os prazos de garantia das obras. Para medir a diferença percentual entre a VUP e a VUE, após a intervenção da ATPO foi utilizado o método dos fatores previsto na ISO 15.686:2000 - Building and construction assets service life planning e recomendado pela NBR 15.575-1:2013. As informações analisadas foram cedidas por uma construtora atuante na cidade do Recife, coletadas de um banco de dados proveniente da assistência técnica pós-obra (ATPO) de oito empreendimentos construídos na Região Metropolitana do Recife. A frequência de ocorrência de danos nas edificações foi analisada através da determinação da taxa de falhas dos empreendimentos. Os resultados assinalam para um percentual de redução da vida útil de projeto (VUP), da ordem de 20% da vida útil de referência (VUR), valores adotados da NBR 15.575:2013; apontam também, para uma concentração de avarias no estágio inicial da construção, acima de 50%, que correlacionando com a curva de probabilidade condicional de falha (curva da banheira) obtém-se um alto índice de falha brusca, classificando a edificação na fase da mortalidade infantil. Esses resultados refletem uma variação não planejada do nível de desempenho proposto para a edificação. Diante desse contexto, sugere-se vincular o prazo de garantia da obra com o nível de desempenho efetivo da construção. A aplicação de conceitos de confiabilidade permite inferir sobre os prazos de garantia da obra e fazer comparações com o valor previsto no aparato legal brasileiro.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Engenharia Civil}, note = {Engenharia Civil} }