@MASTERSTHESIS{ 2009:1474592211, title = {Proposição de modalidade de prática clínica psicológica em saúde pública}, year = {2009}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/115", abstract = "Uma questão fundamental em psicologia diz respeito à construção da ação clínica do psicólogo. Dentre tantos referenciais, qual o mais adequado? qual o mais verdadeiro? Tais questões, de uma forma ou de outra, afetam todos os estudantes e, talvez, até mesmo muitos profissionais. Tal situação foi vivida, com toda a intensidade, com a inserção progressiva dos psicólogos na saúde pública. A exigência de um novo contexto de atuação provocou perplexidade e desorientação nos primeiros profissionais que passaram a atuar na área. Compreende-se que, em grande parte, tal situação se associa a uma formação baseada em modalidades teóricas - e conseqüentemente práticas - técnicas da psicologia tradicional. Portanto, nosso objetivo foi propor nova modalidade de prática clínica psicológica na saúde pública. Para tanto, por meio de pesquisa bibliográfica e reflexão teórica, construímos dois artigos que detalham nossa proposta. No primeiro, preparatório para o segundo, caracterizamos a construção do pensamento técnico-racionalista e de suas consequências para o modo como as pessoas pensam e se percebem o que inclui o desenvolvimento das práticas clínicas vigentes. Tal reflexão baseou-se na perspectiva heideggeriana. No segundo artigo, a partir da poética concebida por Bachelard e da proposta psicoterápica de Pompéia e Sapienza - que dão lugar privilegiado à linguagem poética-, refletimos sobre uma postura, escuta, linguagem e construção que restauram a dimensão poético-existencial do homem. As conclusões do primeiro artigo apontaram para hegemonia do pensamento técnico, entretanto, ao lado de uma crítica desse pensamento, acenamos caminhos para sua possível superação. Esses caminhos dizem respeito ao resgate de um modo de pensar - pensamento meditativo -, que não só é desvalorizado como corre o risco de desaparecer através da construção da contemporaneidade. Já os resultados do segundo apontaram para a constituição da prática clínica que propusemos a partir da poética: como postura do terapeuta diante do cliente na compreensão de sua fala e no exercício de sua possibilidade poética de ser, e não como proposição de nova técnica psicoterápica. Nessa perspectiva, para dar conta das diferenças de cada cliente - o que inclui também seu aspecto sociocultural como inúmeros outros que o constituem -, o terapeuta deve, no encontro terapêutico, estar aberto, sem determinação prévia de sua atuação que anteceda ao modo como o cliente se mostra a ele. Um posicionamento, uma escuta e, sobretudo, um encorajamento poéticos, acreditamos, auxiliam e muito nesse processo", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }