@MASTERSTHESIS{ 2005:1677007244, title = {Lei simbólica, desamparo e pânico na contemporaneidade: um estudo psicanalítico}, year = {2005}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/127", abstract = "O contexto atual apresenta mudanças nos modos de organização subjetiva. Em meio a isso, as redefinições dos papéis do homem e da mulher, as novas formas de filiação, assim como as novas configurações familiares têm levado a uma crise de referências que atinge diferentes setores da vida humana. Dentre outros aspectos, isso tem implicado o redimensionamento do lugar do pai, tradicionalmente concebido como representante da lei simbólica. O papel social do pai passou a ser questionado e, muitas vezes, confundido com o declínio da função paterna, porém, se há um declínio, é do poder do patriarcado, e não de sua função, que permanece como estrutural. Fundamental à estruturação do humano e à convivência social, a lei se apresenta como um modo de amparo simbólico. Diante de tal quadro, questionamos como fica a referência à lei simbólica, que, no panorama atual, parece deixar lacunas importantes em seu exercício. Ineficiente na função de interdição e limite, a lei falha, como falham também as vantagens que ela deveria assegurar. Não mais interditado, o sujeito se vê convocado ao excesso e, paradoxalmente, sem referências, desamparado. A condição humana de desamparo constituinte do sujeito , em razão das circunstâncias de vida das pessoas, vem sendo exacerbada, o que revela a constante situação de desamparo na qual vivem os sujeitos atuais. Isso os leva a novas formas de desorganização psíquica e faz emergir novas configurações sintomatológicas, cujas formas de expressão estão vinculadas a contextos específicos. Dentre elas, o transtorno de pânico se destaca como uma ilustração do desamparo mais freqüentemente evocado na contemporaneidade, promovido pela fragilidade com que a lei se apresenta", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }