@MASTERSTHESIS{ 2011:25131852, title = {Unidade de terapia intensiva : um estudo com filhos que possuem a mãe ou pai neste modo de internação}, year = {2011}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/148", abstract = "Esta dissertação buscou investigar a experiência de filhos que possuem a mãe ou o pai internado em uma UTI e as estratégias de enfrentamento utilizadas por eles nesta situação. O trabalho está organizado em duas partes: Um artigo teórico, baseado em um levantamento bibliográfico realizado nas seguintes bases de dados: Scielo, Bireme, Psychinfo. Na pesquisa bibliográfica não foram encontrados estudos que foquem um grau de parentesco específico de pacientes, exceto quando se trata de pesquisas com pais de bebês em UTI Neonatal; há escassez de estudos que investiguem as estratégias de enfrentamento utilizadas por estes familiares nesta situação e não foram localizadas pesquisas que utilizem técnicas qualitativas e quantitativas, simultaneamente. A partir destas constatações foi realizado um estudo empírico enfocando estes aspectos. Tal pesquisa teve um caráter qualitativo-quantitativo. Os participantes foram 30 filhos de pacientes em UTI. Os instrumentos escolhidos foram: uma Ficha Sócio-Demográfica; o Inventário de Estratégias de Coping, de Folkman e Lazarus (1985), adaptado por Savóia et al (1996) e uma Entrevista Semi-Estruturada. Com o Inventário foram verificadas as estratégias de enfrentamento predominantes, a saber: Reavaliação Positiva (97%); Suporte Social (93%) e Resolução de Problemas (77%). Foi realizado o cálculo dos coeficientes de Correlação de Spearman entre as 66 questões do Inventário e algumas variáveis: Religião que apresentou correlação negativa com o item 51; Faixa etária acima de 50 anos apresentou correlação positiva e negativa com as questões 14 e 31, respectivamente; Escolaridade (nível superior) teve correlação positiva com as questões 2 e 61 e negativa com os itens 25 e 32 e houve associação entre a filiação (filhos com a mãe na UTI) com as questões 2, 3, 12, 25, 27, 34, 35 e 39. Apesar disso, não é possível afirmar que existe correlação significativa positiva ou negativa entre estas variáveis e determinadas estratégias. Com as entrevistas constataram-se os sentimentos negativos: sofrimento, preocupação, medo da morte e susto; o fato de o paciente ficar a maior parte do tempo sozinho (a) é o que mais os preocupa; a rotina de vida dos filhos fica prejudicada diante da internação do pai/mãe; como formas de reestruturação positiva foram apontados os crescimentos pessoal, espiritual e profissional e, por fim, os participantes se mostraram satisfeitos com o tratamento que lhes é dispensado e aos seus familiares enfermos pela equipe do hospital. Estes resultados reforçam a necessidade da criação de Programas de Qualidade de Vida dos Familiares de pacientes em UTI. Isso poderia proporcionar um espaço de fala, escuta e troca de experiências, onde os mesmos poderiam ressaltar, inclusive, as fantasias referentes ao cenário da UTI, bem como as estratégias de enfrentamento utilizadas neste período de internação do familiar", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }