@MASTERSTHESIS{ 2003:2107049560, title = {Feminilidade em Freud e na contemporaneidade repercuções e impasses}, year = {2003}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/163", abstract = "Este trabalho analisa, partindo de textos freudianos, o percurso do tornar-se mulher suas contribuições e impasses na Contemporaneidade. No encontro com o feminino, na tentativa de compreender o significado das fantasias e sintomas histéricos, Freud descobriu o inconsciente, o trauma, o sexual, que remetiam às experiências sexuais infantis. Ao estudar a sexualidade nas perversões, depara- se com a sexualidade infantil e sua natureza perverso- polimorfa. A sexualidade deixa, então, o campo da perversão para se inscrever no campo pulsional e do desejo. Nesse contexto, Freud desenvolve uma teoria da sexualidade feminina referenciada à castração e à primazia fálica, único caminho para a aquisição de uma feminilidade normal. Reflete-se e analisa-se o tornar-se mulher em Freud, remetendo-o à sociedade do espetáculo e à cultura do narcisismo. A mulher, nesta travessia, conquistou vários espaços, criando novos laços sociais: abandonou o espaço privado representado pelo casamento e a maternagem, para ocupar a cena do espetáculo. Ao contextualizar-se à cena do espetáculo no universo da sociedade de consumo e suas conseqüências na subjetividade feminina, passa-se a analisar mais detalhadamente a relação da mulher com o seu próprio corpo e com a sua sexualidade, marcada pelo excesso sexual e escravizada a um corpo idealizado, fonte de angústia e sofrimento. Na Contemporaneidade, é a imagem da mulher-corpo-sexo que se apresenta, com as máscaras e os adereços tecnológicos, na busca do corpo perfeito e desejado, na tentativa de tamponar a falta, a incompletude, a morte. É o corpo-sexo, enquanto objeto de desejo e de consumo, que vende qualquer coisa e se constitui em objeto de gozo do outro. Revela-se uma sexualidade escancarada, primitiva, sem nenhum limite. Passa-se da mulher- histérica para a mulher corpo-sexo, aquela que ocupa o lugar da prostituta na fantasia masculina, legitimada pelo social, idealizada e modelo de feminilidade. A feminilidade significada naquilo que o jogo de sedução e erotismo possui de mais sublime, misterioso e belo --- expresso na delicadeza de um gesto erótico, de um decote e de uma revelação encontra-se destituída de seu valor na Contemporaneidade. A mulher evidencia, através do corpo excessivamente erotizado, a necessidade de se buscar outros saberes, frente às novas formas de erotização , que se apresentam", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }