@MASTERSTHESIS{ 2013:177587156, title = {O consumidor de crack: a influência das crenças familiares no tratamento}, year = {2013}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/189", abstract = "Introdução: A literatura considera que existe um conjunto de valores, crenças e práticas familiares que constituem o referencial cultural da família e que interfere na participação dos familiares no tratamento dos consumidores de crack e outras drogas. A Teoria Social Cognitiva, bem como reflexões teóricas mais contemporâneas sobre o tema, fundamentaram a presente investigação. Objetivo: Investigar as crenças familiares sobre consumo de crack e sua relação com a participação familiar no tratamento de seus membros em Comunidade Terapêutica (CT). Método: Participaram dessa pesquisa qualitativa dez familiares de consumidores de crack que estavam em tratamento em uma Comunidade Terapêutica e um representante da instituição. Esta CT, apesar de ser particular, mantém convênio com o SUS para o tratamento de transtornos mentais e dependência química. Foram aplicados os seguintes instrumentos: uma escala para avaliar o nível socioeconômico (ABIPEME) que identifica cinco estratos sociais (A, B, C, D e E) em termos de poder de consumo; uma versão resumida do questionário CEBRID/SAMSHA para avaliar a percepção de risco sobre o consumo de substâncias psicoativas e dois roteiros de entrevista semiestruturada versões família e representante CT, para avaliar as crenças sobre o consumo de crack, participação familiar e eficácia do tratamento. Resultados: O perfil sociodemográfico e econômico revela que os familiares entrevistados tinham entre 24 e 62 anos de idade, sendo em sua maioria da classe E, mulheres e mães de consumidores de crack, adultos jovens, que estavam em primeiro tratamento ou que já haviam passado por tratamentos anteriores. Na avaliação de risco, os familiares consideraram que o consumo de crack, desde a primeira vez na vida, já apresentava um risco grave, em comparação com as outras substâncias. As crenças que mais sobressaíram foram: a influência dos amigos, a destruição da família, o envolvimento com atividades ilícitas e o risco de vida. Os familiares acreditam na importância da participação familiar e consideram que contribuem nesse sentido. Discussão: Os resultados puderam fornecer subsídios para uma melhor compreensão das crenças familiares sobre o consumo de crack, contribuindo para fomentar uma intervenção que favoreça a participação familiar no tratamento.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }