@MASTERSTHESIS{ 2015:2131977325, title = {O lugar da técnica moderna na transformação dos ambientes e suas repercussões no existir humano}, year = {2015}, url = "http://tede2.unicap.br:8080/handle/tede/242", abstract = "Diante das diversas modificações ambientais que o mundo vem experiênciando, incluindo as transformações do espaço urbano, essa dissertação teve como objetivo estudar o lugar da técnica moderna no fenômeno das desapropriações em uma comunidade pobre e suas repercussões no existir humano. Num primeiro momento apresenta-se brevemente o percurso percorrido pela Psicologia Ambiental, vertente da Psicologia que busca compreender o ser humano frente ao ambiente, em diálogo com outras disciplinas como a Geografia, Arquitetura e Urbanismo, e Biologia. O segundo momento é composto por uma apresentação de fragmentos da obra de Heidegger que, ao perguntar pelo sentido de ser também pergunta pelo sentido de seu habitar e como esse habitar se faz importante para o próprio constituir-se do ser- aí enquanto ser-no-mundo. O trabalho foi realizado a partir da experiência de desapropriação vivida por um grupo de moradores do canal Ibiporã, na comunidade do Coque, localizada na região central da cidade do Recife. Esses moradores, enquanto colaboradores desse trabalho, foram entrevistados com o objetivo de compreender o fenômeno de serem deslocados de suas casas para que uma obra pública fosse executada. Para isso, foi feita uma observação participante em encontros desse grupo a fim de encontrar os cinco colaboradores para essa pesquisa. A partir daí foi utilizada a entrevista narrativa proposta por Flick, assim como o diário de bordo trabalhado por Aún para somar a experiência da pesquisadora à investigação. Como resultados foram encontrados alguns núcleos de sentido como a importância da história da comunidade na vida dos entrevistados, assim como a importância da rede de apoio encontrada no lugar. Também emergiu como núcleo da trama de sentidos os sentimentos de impotência e vergonha diante de uma situação de remoção imposta, o que também foi visto como um incentivo à ocupação irregular dos espaços, configurando um tipo de ciclo vicioso. O apego ao lugar ficou bem marcado nas entrevistas, assim como as dúvidas e a angústia que surgem com relação a um futuro que se torna ainda mais incerto, a partir de diversas mudanças de hábito. Mas, para além de todos esses sentimentos, também é possível ver como essa história de descaso com as pessoas e os lugares tem incentivado esses moradores do Coque a se envolverem com suas existências, formando-se politicamente e/ou valorizando seus espaços.", publisher = {Universidade Católica de Pernambuco}, scholl = {Mestrado em Psicologia Clínica}, note = {Psicologia Clínica} }